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Caixa anuncia lucro líquido de R$ 8 bilhões no 3T19

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A Caixa anunciou que obteve um lucro líquido de R$ 8 bilhões no terceiro trimestre de 2019, com crescimento de 66,7% quando comparado ao 3T18.

Com isso, o lucro líquido recorrente do 3T19 foi de R$ 4,2 bilhões. O lucro líquido do 9M19 de R$ 16,2 bilhões, com crescimento de 40,9% quando comparado ao 9M18.

O resultado bruto da intermediação financeira atingiu R$16,1 bilhões no 3T19, evolução de 58,1% em relação ao 3T18. A margem financeira apresentou evolução de 47,6% no 3T19, em virtude do crescimento de 109,7% no resultado com TVM e Derivativos, e redução das despesas de captação em 6,6%, quando comparadas ao 3T18.

Destaca-se que a evolução apresentada no resultado com TVM e derivativos nos 9M19, foi decorrente da venda de ações da Petrobras sob titularidade da CAIXA, e da venda de NTN-B, as quais foram reclassificadas da carteira de TVM Categoria III (Títulos Mantidos ao Vencimento) para a Categoria II (Títulos Disponíveis para Venda), que geraram ganhos de R$2,3 bilhões e R$6,9 bilhões antes dos tributos, respectivamente, e foram compensados pelo impairment de R$599 milhões realizados em ativos financeiros.

As receitas com prestação de serviços totalizaram R$6,9 bilhões no 3T19, leve redução em relação a igual trimestre em 2018. No acumulado dos nove primeiros meses de 2019, essas receitas foram de R$20,2 bilhões, estáveis frente ao apurado no 9M18, com destaque para o aumento de 13,7% nas receitas de serviços com fundos de investimento, 3,9% nas receitas de crédito e 3,7% nas receitas com convênios e cobrança bancária para o período.

As despesas administrativas totalizaram R$7,9 bilhões no 3T19, estáveis em relação ao 3T18. Nos primeiros nove meses de 2019, essas despesas foram de R$24,3 bilhões, evolução de 3,4% em relação ao 9M18, impactadas pelo aumento dos pagamentos referentes aos programas de desligamento voluntário.

O resultado operacional cresceu 66,1% em comparação com o 3T18, totalizando R$10,9 bilhões no 3T19. No acumulado dos nove primeiros meses de 2019 alcançou R$19,9 bilhões, evolução de 28,2% em relação ao apurado no 9M18, proveniente do aumento do Resultado Bruto de Intermediação Financeira.

O retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROE) registrou 14,2% em setembro de 2019, apresentando uma redução de 1,1 p.p. no trimestre, impactado pelo crescimento de 12%, em 12 meses, no saldo do patrimônio líquido médio.

O Índice de Eficiência Recorrente alcançou 49,6% no 3T19, alta de 5,1 p.p. em relação ao 3T18, acompanhando a redução do resultado recorrente acumulado em 12 meses. O índice de cobertura das despesas administrativas evoluiu 0,4 p.p. do 3T18 para 3T19 e atingiu 82,5%. O índice de cobertura das despesas de pessoal totalizou 128,2%, redução de 2,7 p.p. em relação ao 3T18.

O Índice de Basileia atingiu 20,1%, 9,1 p.p. superior ao mínimo exigido de 11,0%. Os índices de capital principal e de nível I totalizaram 13,7%, mantendo-se acima do mínimo regulatório de 8,0% para o de capital principal, e 9,5% para o índice de capital nível I.

Carteira de crédito

A carteira de crédito ampla da CAIXA fechou com saldo de R$683,2 bilhões em setembro de 2019. Essa carteira reverteu o movimento de queda e apresentou leve crescimento de 0,1% em relação ao 2T19, influenciado principalmente pelos aumentos de 0,9% em habitação, de 2,1% em crédito consignado e de 5,2% em CDC. Contudo, em comparação ao 3T18 a carteira ainda apresenta redução de 1,5%.

A CAIXA, em resposta ao cenário de queda de taxa de juros SELIC e das taxas de juros de longo prazo na economia, e, buscando alinhar-se a essa nova realidade, realizou estudos aprofundados em suas margens e a partir disso, promoveu redução das taxas de juros de seus principais produtos.

Como exemplo disso, a CAIXA reduziu as taxas do cheque especial em 63% em 2019, atingindo um patamar de 4,99%a.m. A nova taxa estará vigente para os clientes a partir de 01/12/19.

Participação da Caixa no crédito imobiliário atinge 68,9%.

A CAIXA manteve a liderança no mercado de crédito imobiliário, com o ganho de 0,2 p.p em 12 meses, totalizando 68,9% de participação. O saldo da carteira de crédito habitacional cresceu 3,6% em 12 meses e chegou a R$456,3 bilhões em setembro de 2019, dos quais R$281,1 bilhões foram concedidos com recursos FGTS e R$175,2 bilhões com recursos CAIXA/SBPE.

Nos nove primeiros meses de 2019, foram contratados na CAIXA R$22,7 bilhões no Programa Minha Casa Minha Vida, o equivalente a 207,3 mil unidades habitacionais. Somente no terceiro trimestre de 2019 foram contratados pela CAIXA R$6,5 bilhões, o equivalente a 58 mil novas unidades habitacionais.

No crédito imobiliário (TR), a CAIXA promoveu a terceira redução de taxa de juros no ano, levando a taxa mínima praticada para 6,75% a.a. e a máxima para 8,50% a.a., queda de 22,9% em 2019 nos juros cobrados nos financiamentos atualizados pela taxa referencial (TR).

A CAIXA disponibilizou, em agosto, uma nova linha de crédito imobiliário com atualização do saldo devedor pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA. Este produto possui taxas de juros reduzidas em relação às médias atualmente praticadas, e permite que mais famílias tenham acesso ao financiamento habitacional, contribuindo para reduzir o déficit de moradias.

A taxa mínima para imóveis residenciais enquadrados nos Sistema Financeiro de Habitação – SFH e Sistema Financeiro Imobiliário – SFI será de IPCA+2,95% a.a. e taxa máxima será de IPCA+4,95% a.a. As taxas já estão vigentes e disponíveis para novos contratos.

O cliente pode optar por esta nova modalidade, que tem a prestação inicial 40% menor que o financiamento corrigido pela Taxa Referencial (TR).

Esse resultado demonstra o direcionamento da CAIXA em relação ao foco negocial com o segmento de habitação, o que reforça sua atuação no setor de crédito imobiliário por meio de recursos da poupança, SBPE e moradia popular.

Caixa cresce 6,9% no saldo de poupança

As captações totais apresentaram saldo de R$976,8 bilhões em setembro de 2019. A poupança apresentou saldo de R$311,5 bilhões, alta de 6,9% em 12 meses, mantendo-se na liderança do mercado, com 38,1% de participação.

Em setembro de 2019, o Banco possuía 81,1 milhões de contas de poupança, incremento de 3,1 milhões de contas em relação ao registrado em setembro de 2018.

As letras imobiliárias, hipotecárias, financeiras e agrícolas totalizaram R$54,1 bilhões, redução de 34,1% em 12 meses e 4,8% no trimestre, em linha com a estratégia da CAIXA em optar por captações menos onerosas.

Patrimônio líquido

A empresa encerrou o primeiro semestre de 2019 com um patrimônio líquido de R$87,1 bilhões, um incremento de 4,9% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

A variação de R$4,1 bilhões no patrimônio líquido em 12 meses foi decorrente, principalmente, da evolução de 73,2% nos lucros acumulados.

 

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