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Autoridades do Fed admitem mais medidas em cenário desafiador

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Duas autoridades do Federal Reserve, veteranas em crises, disseram que o banco central dos Estados Unidos tem espaço de sobra para mais medidas após a série de ações da semana passada para amortecer o impacto econômico de paralisações relacionadas ao coronavírus.

As autoridades sinalizaram que títulos de dívida corporativa e governos estaduais e locais são dois focos para possível ajuda.

“Tudo está na mesa” para o Fed, até programas adicionais de empréstimos, disse o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, em entrevista por telefone domingo.

Bullard, que assumiu o posto em abril de 2008, alertou que o desemprego nos EUA pode subir para 30% no segundo trimestre. Ele também alerta para uma retração sem precedentes no PIB do país que poderia encolher 50%, para US$ 2,5 trilhões no período de três meses.

Neel Kashkari, o presidente do Fed de Minneapolis que ajudou a coordenar a resposta do governo à crise financeira de 2008 quando estava no Departamento do Tesouro, disse à CBS que o banco central dos EUA está “longe de ficar sem munição”.

O projeto de lei em negociação no Congresso prevê um papel mais amplo para o Fed, autorizando o Tesouro a usar US$ 425 bilhões “para conceder empréstimos, garantias de empréstimos e outros investimentos em apoio a programas ou linhas de crédito estabelecidos pelo Conselho de Governadores do Federal Reserve System, com o objetivo de fornecer liquidez ao sistema financeiro que apoia empréstimos para empresas, estados ou municípios elegíveis”.

O presidente do Comitê Bancário no Senado, Mike Crapo, disse à Bloomberg News que a legislação permitiria ao Fed emprestar e comprar dívidas dos governos estaduais e locais.

“Podemos fazer mais se necessário” com a autoridade de emergência existente, disse Bullard.

Ele afirmou que o Fed tem um potencial “ilimitado” de comprar dívida do governo após o compromisso já anunciado de comprar pelo menos US$ 500 bilhões em títulos do Tesouro.

O Fed poderia considerar comprar outras dívidas corporativas, bem como alguns tipos de dívida municipal. Ao mesmo tempo, Bullard disse que o Fed precisaria ser cuidadoso em relação a esse programa, e pode ser problemático escolher qual dívida comprar, assim como autoridades europeias têm encontrado dificuldade para comprar dívida soberana.

A visão do Fed de St. Louis sobre o efeito das paralisações relacionadas ao vírus na economia é mais pessimista que a de Wall Street. O JPMorgan Chase projeta que o PIB dos EUA encolha a uma taxa anualizada de 14% no período de abril a junho, enquanto o Bank of America e a Oxford Economics esperam retração de 12%.

O Fed e outros reguladores bancários disseram em comunicado no domingo que pretendem incentivar bancos a modificarem os termos de empréstimo para clientes afetados pelo coronavírus, com a oferta de adiamentos e extensões de pagamento, por exemplo.

Kashkari disse que “há uma série de coisas que o Federal Reserve poderia fazer” agora.

“Algumas pessoas sugeriram que deveríamos fornecer mais suporte diretamente ao mercado de títulos corporativos – e compartilho essas opiniões – e também ao mercado municipal, garantindo que estados e cidades também possam acessar o mercado de capitais conforme necessário”, disse em entrevista ao programa “60 Minutes” da CBS, gravado na quinta-feira e exibido no domingo à noite.

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