A Eneva (BOV:ENEV3) divulgou na manhã do dia 24 o resultado do quarto trimestre (4t19) com lucro líquido ajustado de R$ 269 milhões, com reversão de impairment e redução das despesas financeiras.
O EBTIDA cresceu 49%, comparado com o mesmo período de 2018, atingindo R$ 464 milhões.
Ebitda, descontando a Provisão de Crédito de Liquidação Duvidosa (PCLD) e os poços secos, caiu 4,7% e atingiu R$ 1,3 bilhão no ano de 2019.
A dívida líquida da empresa subiu 1,9% e alcançou R$ 3,9 bilhões. Os investimentos cresceram 346,4%, de R$ 228,3 milhões para R$ 1 bilhão – resultado explicado em maior parte pela construção da usina Parnaíba V e do projeto integrado Azulão-Jaguatirica.
A receita operacional líquida apresentou queda de 5% no período e atingiu R$ 3,1 bilhões. Em 2018, o montante foi de R$ 3,3 bilhões.
“A redução da receita líquida foi motivada, principalmente, pela queda nos preços internacionais do carvão e de gás, indexadores das receitas variáveis de usinas de Itaqui, Pecém II e Parnaíba I”, explicou a Eneva, que também destacou a ampliação das margens fixas nos segmentos de geração, o que compensou a redução das margens variáveis e o aumento das despesas operacionais.
No final do trimestre, a empresa encerrou o ano com posição de caixa de R$ 1,8 bilhão e alavancagem de 2,8x.
A produção de gás teve um aumento de 138%, totalizando 0,70 bcm, comparado com 0,29 bem do 4T18 e a geração líquida teve um crescimento de 130%, atingindo 4.021 GWh.