Os produtores estavam propensos a reduzir a produção, em um esforço para sustentar a queda dos preços do petróleo, embora os investidores estivessem céticos quanto a um acordo sobre um corte grande o suficiente para combater o declínio da demanda induzida por coronavírus.
A Arábia Saudita e a Rússia estão discutindo cortes que poderiam bater um recorde de 20 milhões de barris por dia de produção global, disse a Reuters, citando fontes familiarizadas com o assunto, embora outros tenham dito que os cortes provavelmente seriam de cerca de 10 milhões de barris por dia.
Segundo a Reuters, a OPEP + reduziria a produção em 12 milhões de barris por dia, com outros 5 milhões de barris por dia cortados por produtores fora do grupo. O acordo duraria dois anos, com os cortes implementados gradualmente.
Os preços do petróleo reverteram o curso e ficaram negativos, já que os traders aguardavam confirmação dos cortes, além de clareza sobre os principais detalhes, incluindo como os cortes seriam divididos entre a OPEP +, bem como os números de produção nos quais o corte seria baseado.
“O Covid-19 é um animal invisível que parece estar afetando tudo em seu caminho”, disse o secretário-geral da OPEP, Mohammad Barkindo, na reunião. “Para o mercado de petróleo, ele tem fundamentos completamente completos de oferta e demanda de mercado desde a última vez que nos encontramos em 6 de março”, acrescentou.
Alguns permaneceram céticos quanto a um corte de até 20 milhões de barris por dia. “Eu suspeito que isso seja possível”, disse Rebecca Babin, trader sênior de energia da CIBC Private Wealth Management. “Eles se prepararam para um fracasso épico flutuando a cifra de 20 milhões de barris”, disse John Kilduff, da Again Capital.