O Banco do Japão pode passar algum tempo examinando os efeitos das medidas de estímulo implementadas desde março, disse um membro da diretoria na reunião de política monetária de junho, ressaltando a visão do banco central de que já fez o suficiente por enquanto para aliviar os efeitos da pandemia de coronavírus.
Outro membro da diretoria disse que, embora o banco deva usar “todas as ferramentas disponíveis com ousadia” para combater a pandemia, pode fazê-lo sob a estrutura de resposta a crises já implementada, mostrou um resumo das opiniões divulgadas nesta quarta-feira.
“A atual estrutura de afrouxamento monetário é flexível, porque é altamente adaptável a várias mudanças nos acontecimentos”, afirmou um membro.
“Agora que estabelecemos esquemas suficientes para responder à pandemia, é desejável examinar cuidadosamente seus efeitos por enquanto”, disse outra opinião no sumário.
O Banco do Japão flexibilizou a política monetária em março e abril, principalmente aumentando a compra de ativos e criando esquemas de empréstimos para canalizar fundos para empresas atingidas pela queda nas vendas.
Sua estrutura de resposta a crises consiste em três componentes — instrumentos para injetar dinheiro a empresas via instituições financeiras, enorme oferta de ienes via compra de títulos do governo e compras agressivas de ativos de risco para aliviar o nervosismo do mercado.
Alguns membros da diretoria, no entanto, estavam preocupados com o risco de o Japão voltar à deflação, uma vez que a pandemia causou estragos em uma economia já enfraquecida.
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