Autoridades do Fed se comprometem em fornecer suporte à economia dos EUA, mostra ata do Fomc

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As autoridades do Federal Reserve concordaram em fazer uso total das ferramentas à disposição do banco central norte-americano para ajudar a alimentar a recuperação da recessão provocada pela pandemia do coronavírus, mostrou a ata da última reunião do Fed.

O documento —divulgado nesta quarta-feira sobre as discussões de política monetária, reunião na qual as autoridades votaram de forma unânime para manter os juros perto de zero em meio à queda econômica causada pela epidemia do coronavírus— também mostrou que as autoridades do Fed esperam a pior contração econômica desde a Segunda Guerra Mundial e não têm a intenção de desistir do fornecimento de estímulo no futuro próximo.

“Os membros notaram que esperam manter essa meta de intervalo de juros até que estejam confiantes de que a economia superou os eventos recentes e está a caminho de cumprir as metas de emprego máximo e estabilidade de preços”, disse o Fed na ata do encontro de 9 e 10 de junho.

O Fed tem afirmado repetidamente que as perspectivas econômicas dos EUA permanecem altamente incertas e reiterou que uma recuperação econômica total depende de o vírus, que já matou mais de 127 mil pessoas nos Estados Unidos, ser controlado.

Desde a reunião, um salto em casos de Covid-19 nos EUA levou várias autoridades a alertar que sinais de uma recuperação econômica nas últimas semanas podem já estar ameaçados uma vez que os Estados mais afetados suspendem ou revertem a reabertura de suas economias.

A economia entrou em recessão em fevereiro e, apesar de uma recuperação conforme as restrições eram retiradas, a produção econômica e o emprego ainda estão muito abaixo dos níveis pré-crise. Mais de 30 milhões de pessoas estavam recebendo cheques de desemprego na primeira semana de junho, cerca de um quinto da força de trabalho.

Na reunião do mês passado, o Fed sinalizou que planejava anos de suporte extraordinário para a economia, com as autoridades projetando que a atividade encolheria 6,5% em 2020 e a taxa de desemprego ficaria em 9,3% no final do ano.

Além de reduzir a taxa de juros, o banco central também injetou trilhões de dólares na economia para manter o crédito a empresas e famílias.

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