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Engie conclui a compra dos 10% da TAG; Petrobras recebe R$ 1 bi

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A Engie Brasil (BOV:EGIE3) informou na noite desta segunda, 20, que em conjunto com a GDF International (subsidiária da Engie, controladora da Engie Brasil) e o fundo canadense Caisse de dépôt et placement du Québec (CDPQ), firmou hoje um acordo para adquirir a participação de 10% que a Petrobras (BOV:PETR4) ainda detinha na Transportadora Associada de Gás.

A TAG é uma companhia que atua no setor de transporte de gás natural, detendo atualmente autorizações de longo prazo para operar e administrar um sistema de gasodutos de cerca de 4,5 mil km de extensão, localizados principalmente nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, com capacidade instalada de 75 MMm3 /d. O grupo formado pela Engie e pelo CDPQ já detinha 90% de participação na TAG, adquirida da Petrobras em junho de 2019.

O valor da transação foi de R$ 1,1 bilhão. Considerando o desconto de R$ 110 milhões já recebidos em junho a título de dividendos e os demais ajustes previstos em contrato, a transação foi concluída pelo valor de R$ 1,0 bilhão, integralmente quitado na data de hoje, explicou a Petrobras (BOV:PETR3) em comunicado.

“Ao comparar o valor desta operação com o valor da alienação de 90% da TAG ocorrida em junho de 2019, é necessário considerar que a dívida da TAG aumentou de R$ 2 bilhões para R$ 23 bilhões, o que gerou um pagamento de R$ 2 bilhões em favor da Petrobras, já considerados no montante total divulgado no fechamento da venda da participação de 90%, conforme divulgado no resultado do terceiro trimestre de 2019”, explicou a petroleira.

Segundo a Petrobras, a transação representa mais um importante marco para a abertura do setor de gás natural no Brasil.

O montante envolvido na transação, de R$ 1 bilhão, foi financiado, dessa vez, apenas com capital próprio, na proporção da participação dos sócios. O grupo francês pagou R$ 654,3 milhões e o CDPQ R$ 352,3 milhões. A compra dos 90% da transportadora foi estruturada com 30% de capital próprio e 70% de financiamento junto a um pool de bancos (Bradesco, Itaú, Banco do Brasil, Credit Agricole, BNP Paribas, ING, Mitsubishi, Mitsui, Société Générale, Sumitomo e Banco Mizuho do Brasil).

Segundo Bähr, as cifras envolvidas estão em linha, proporcionalmente, com o valor desembolsado com capital próprio na primeira operação, em 2019. Além do pagarem R$ 1 bilhão à Petrobras, a Engie e CDPQ assumiram os 10% proporcionais da estatal no endividamento da TAG – na estruturação da negociação dos 90% da transportadora, em 2019, os bancos tomaram o fluxo de caixa da própria empresa de gás como garantia e a dívida levantada na ocasião (R$ 24 bilhões) foi incorporada pela TAG.

A transportadora representa, para a Engie, sua porta de entrada no mercado brasileiro de gás. Bähr disse que continua monitorando oportunidades no setor, como na estocagem, biogás e termelétricas. Questionado se tem interesse na compra da Gaspetro, à venda pela Petrobras, o executivo afirmou que chegou a cogitar investimentos em distribuição, no passado, mas que questões regulatórias “inibiram o desejo”. Ele citou que, no Brasil, há restrições para que empresas atuem ao mesmo tempo na transmissão de energia e distribuição de gás. O executivo destacou, porém, que “acompanha com atenção” a venda da Gaspetro, uma vez que concessões estaduais de gás são clientes potenciais da TAG.

O diretor-presidente da TAG, Gustavo Labanca, por sua vez, conta que o primeiro ano da Engie à frente da transportadora foi voltado, sobretudo, para a formação da estrutura organizacional da empresa, que conta hoje com cerca de 80 profissionais. “A TAG não tinha quadro próprio. Estamos agora nos preparando para a abertura do mercado e para sermos os operadores da malha daqui a dois anos”, comentou o executivo, em referência ao acordo de transição segundo o qual a Transpetro se responsabilizou pela operação dos gasodutos da TAG por três anos.

Labanca conta ainda que tem mantido conversas com Petrobras e Agência Nacional do Petróleo (ANP) para definir a capacidade disponível nos gasodutos, para ofertá-la ao mercado. Ainda não há, contudo, um cronograma para a chamada pública que contratará a capacidade da rede da TAG.

O executivo disse ainda que tem planos de fazer pequenos ramais. Um dos projetos avaliados com a ANP é conectar o terminal de gás natural liquefeito (GNL) de Sergipe à malha nacional. “Já grandes expansões vão depender do crescimento do mercado”, comentou.

Fonte Valor e Finance News

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