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Ações da Apple sobem após decisão do Tribunal Europeu

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A Apple recebeu esta semana algumas boas notícias do Tribunal de Justiça Europeu. Os juízes europeus decidiram liberar a empresa da Califórnia do pagamento de 13 bilhões de euros —cerca de 15 bilhões de dólares—que a Comissão Europeia tinha exigido em 2016. A Comissão Europeia havia imposto esta penalidade ao gigante da tecnologia após acusar a empresa e a República da Irlanda de ter um acordo fiscal contrário às regras da União Europeia.

Esta nova decisão judicial, que beneficia a Apple, foi reproduzida entre as notícias econômicas mais relevantes. Como resultado, isso afetou positivamente o desempenho das ações da Apple nos mercados. Em poucas horas, as ações da empresa sediada em Cupertino subiram 1,6% e foram negociadas a $393,92.

A decisão original da Comissão Europeia acusou a República da Irlanda de violar as regras tributárias da União Europeia. Especificamente, por permitir que a Apple pagasse apenas 1% de imposto sobre seus lucros na Europa em 2003, um valor que caiu para 0,005% em 2014. A Irlanda e a Apple apelaram contra a decisão e agora obtiveram o apoio da mais alta corte europeia.

Isto encorajou os investidores, que reagiram positivamente e contribuíram para a reavaliação dos títulos da empresa norte-americana. Este é um novo impulso para o setor tecnológico, em um momento em que o coronavírus e o teletrabalho trouxeram benefícios para as empresas desta área. Apple, Microsoft, Zoom ou Cisco são apenas alguns exemplos deste estímulo positivo da pandemia no campo tecnológico.

Publicações de ganhos trimestrais

Nas próximas semanas, veremos se esta tendência positiva nas empresas relacionadas à tecnologia continua. Os gigantes —como a Microsoft e a Apple— apresentarão seus resultados trimestrais e os mercados esperam ansiosamente por esse momento. Os investidores descobrirão se as previsões de crescimento são reais após o final da quarentena ou se, pelo contrário, os números não são tão bons quanto o esperado.

A publicação destes resultados afetará o desempenho dos principais índices do mercado de ações. Nos Estados Unidos, o Nasdaq 100 resistiu melhor do que outros à crise econômica produzida pelo coronavírus. Isto se deve à composição do índice, que inclui grandes empresas do setor de tecnologia e software. Enquanto outros índices estavam perdendo valor em todo o mundo, o Nasdaq 100 distribuía benefícios entre investidores que apostavam em empresas como Microsoft, Amazon, Apple, Cisco, Intel ou Facebook.

Enquanto isso, economias em todo o mundo estão tentando superar os efeitos da pandemia reabrindo os setores e atividades produtivas e de serviços. Na Europa, espera-se que a temporada de turismo de verão ajude a aumentar o emprego e a evitar a falência de milhões de pequenas empresas que dependem das receitas do turismo. Mas as perspectivas não são muito brilhantes, e as previsões de muitos analistas e bancos centrais indicam que 2020 fechará com números historicamente baixos de PIB em praticamente todas as economias do mundo.

A economia dos EUA, dependente da evolução da pandemia  

A taxa de crescimento de casos positivos de coronavírus nos EUA é preocupante. Pelo menos para a maioria dos especialistas em saúde e também para os economistas, embora isso não pareça incomodar o Presidente Donald Trump. Nas últimas semanas, os EUA se tornaram, com o Brasil, o epicentro global da pandemia. Os dois países do continente americano concentram o maior número de novos casos.

Entretanto, Donald Trump disse recentemente em uma entrevista que isto se deve ao fato de que cada vez mais testes estão sendo realizados nos Estados Unidos. Os especialistas não compartilham essa lógica e acreditam que o problema é maior do que as alegações do Trump. A evolução do vírus na principal economia do mundo ocidental irá condicionar o desempenho das economias de muitos países.

Embora a atividade econômica tenha sido reativada há algumas semanas, os dados sobre desemprego nos EUA não são bons e a confiança dos consumidores não ajuda a ser otimistas. No entanto, os investidores esperam que a situação melhore e estão confiantes, entre outras coisas, na influência positiva que os resultados trimestrais das empresas de tecnologia poderiam ter e no efeito estimulante para algumas delas de notícias como a decisão do tribunal europeu que favorece a Apple.

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