ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for default Cadastre-se gratuitamente para obter cotações em tempo real, gráficos interativos, fluxo de opções ao vivo e muito mais.

Azul (AZUL4) 2T20: prejuízo líquido de R$ 2,94 bilhões

LinkedIn

A Azul registrou prejuízo líquido de R$ 2,94 bilhões no segundo trimestre, com o resultado pressionado pelos efeitos da covid-19 no setor de aviação. Um ano antes, a empresa teve lucro de R$ 351,6 milhões,e m resultado fortemente afetado pelas medidas de isolamento social, além de efeito cambial.

Os resultados da Azul (BOV:AZUL4) referente a suas operações do segundo trimestre de 2020, foram divulgados no dia 12/08/2020.
Ebtida – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – foi negativo em R$ 324,3 milhões, ante um resultado positivo de R$ 733,2 milhões. A queda mostrou forte pressão na margem, que passou de 28% para -80,8%. A empresa apresentou um prejuízo ajustado de R$ 1,5 milhão. Esse indicador exclui ganhos e perdas com marcação a mercado e variação cambial, por não haver efeito caixa, destaca a Azul.
→ A Azul é uma empresa aérea focada em rotas regionais, sendo a terceira companhia aérea do Brasil em número de passageiros. A Azul possui R$ 29,3 bilhões de valor de mercado. Confira a Análise completa da empresa com informações exclusivas.

A receita líquida caiu 85% para R$ 401,6 milhões. A maior queda foi do serviço a passageiros, cujo faturamento caiu 89%, para R$ 282,5 milhões, com menos voos sendo oferecidos. Já a receita dos serviços de cargas e da Azul Viagens caiu 8,5%, para R$ 119,1 milhões.

“O segundo trimestre de 2020 foi, sem dúvida, o mais desafiador da história da aviação”, afirmou o presidente da companhia aérea, John Rodgerson, no material de divulgação do balanço nesta quinta-feira.

A Azul revisou as estimativas de seu plano de retomada e passou a prever que, em dezembro, a oferta de voos (Ask, na sigla em inglês) seja de cerca de 60% do nível observado antes da pandemia da covid-19. Anteriormente, a companhia previa que a capacidade chegaria a 40% no fim do ano.

“A recuperação da demanda tem evoluído de forma mais rápida do que o esperado, e as nossas projeções atuais indicam uma retomada em torno de 60% no final do ano”, diz a companhia em comunicado que acompanhou a divulgação de resultados no segundo trimestre.

A empresa diz que tem adotado medidas de segurança, como medição de temperatura e uso de filtros nas aeronaves que são capazes de remover 99% das partículas transportadas no ar, inclusive o novo coronavírus.

Destaca também a criação de um serviço chamado “Tapete Azul”, no qual projetores e telas ao redor da área de embarque criam uma imagem de tapete em movimento no chão, guiando o cliente para embarcar quando seu assento é chamado. “Até o final do ano, esperamos ter esse sistema adotado em 70% dos nossos voos.”

A receita operacional por assento-quilômetro (Rask, na sigla em inglês) caiu 10,3% no segundo trimestre, para 28,79 centavos de real, enquanto o total custos e despesas operacionais (CASK, na sigla em inglês) cresceu 215%, para 87,60 centavos de real.

A empresa não incluiu nesses custos e despesas os gastos de R$ 203,6 milhões causados pela crise sanitária, compostos por indenizações, custos de acomodação de passageiros e taxas de consultoria.

Fonte Valor

Deixe um comentário