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BRF S/A (BRFS3) no 2T20: lucro líquido de R$ 303,8 milhões

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A empresa de alimentos BRF registrou lucro líquido de R$ 303,8 milhões no segundo trimestre de 2020, em queda de 5,8% em relação aos R$ 322,8 registrados no mesmo trimestre do ano passado. Os números são os atribuídos aos sócios controladores, base para distribuição de dividendos.

Os resultados da BRF S/A (BOV:BRFS3) referente a suas operações do segundo trimestre de 2020, foram divulgados no dia 12/08/2020.
Ebtida – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização –ajustado da BRF atingiu R$ 1,0 bilhão no segundo trimestre de 2020, em queda de 33,3% sobre o resultado de R$ 1,5 bilhão no segundo trimestre de 2019.
→ A BRF S/A surgiu da fusão da Sadia e Perdigão e é uma das maiores empresas de alimentos do mundo com mais de 30 marcas em seu portfólio. A possui R$ 17,8 bilhões de valor de mercado. Confira a Análise completa da empresa com informações exclusivas.
A receita líquida da empresa no segundo trimestre atingiu R$ 9,1 bilhões, em alta de 9,1% sobre os R$ 8,3 bilhões registrados um ano antes, segundo os dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A companhia registrou despesa financeira de R$ 190,3 milhões no segundo trimestre deste ano, três vezes menor que no mesmo trimestre do ano passado.

A empresa teve lucro operacional de R$ 587,1 milhões no segundo trimestre deste ano, em queda de 36,8% ante os 930,0 milhões um ano antes.

Teleconferência

O CEO global da BRF, Lorival Luz, afirmou hoje que a companhia abriu mão de participação de mercado no Brasil para proteger seus funcionários contra a covid-19. “Market share se recupera, mas vidas não”, disse Luz em teleconferência com analistas sobre os resultados da empresa no segundo trimestre. No período, a BRF gastou R$ 218 milhões no combate à covid-19.

Conforme leitura feita pela consultoria Nielsen, a participação de mercado da BRF no mercado brasileiro de embutidos ficou em 35,8% entre maio e junho, ante 37,5% entre março e abril. No mercado de frios, a fatia caiu 49,8% para 49,2%. Em margarinas, porém, a BRF aumentou a participação, de 56% para 58,4%.

Segundo o vice-presidente de operações e suprimentos da BRF, Vinicius Barbosa, impacto negativo da covid-19 sobre a produção da empresa deve ser menor nos próximos trimestre. “O número de fábricas com risco de parada é bem mais baixo”, afirmou o executivo na teleconferência. No segundo trimestre, unidades importantes, como a de Rio Verde (GO), foram paralisadas temporariamente devido a casos de covid-19 entre funcionários.

Nesse cenário, a produção da BRF deve se recuperar. Segundo Barbosa, o volume produzido no terceiro trimestre deve ficar mais próximo ao planejado pela empresa. Além disso, os gastos no combate à covid-19 devem ser cair de “forma relevante” nos próximos trimestre, acrescentou o CEO Lorival Luz.

Também na teleconferência, Sidney Manzaro, executivo da BRF responsável pelo mercado nacional, disse que a recuperação do segmento de food service (alimentação fora do lar) no país está surpreendendo positivamente.

Segundo ele, as vendas da companhia para o food service caíram 35% com o início da quarentena e fechamento do comércio. Atualmente, a queda já é inferior a 10%.

“Com a reabertura do comércio, vamos fazer com que volumes voltem rapidamente ao pré-covid bem [antes] do que imaginamos”, disse o executivo.

Visão de mercado

Segundo Betina Roso, Analista de Alimentos e Bebidas e Estrategista de ações, da XP Investimentos, analisa como positiva as mudanças nos hábitos de consumo em função da pandemia ajudaram as vendas de alimentos processados ​​no mercado interno, aumentando as margens e levando a receita líquida para R$ 9,1 bilhões (+ 9% A/A). Em resumo, embora um pouco mais cautelosos, mantemos nossa classificação de Compra, visto que vemos as ações da BRF sendo transacionadas a um patamar ainda atrativo de 8,5x EV / EBITDA 2021.

 

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