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Cogna (COGN3) 2T20: Prejuízo líquido de R$ 454,7 milhões

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A Cogna registrou no segundo trimestre um prejuízo de R$ 454,7 milhões, revertendo o lucro de R$ 145 milhões apurado no mesmo período de 2019, com a pandemia de covid-19 provocando queda de receita e aumento de despesas.

Os resultados da Cogna (BOV:COGN3) referente a suas operações do segundo trimestre de 2020, foram divulgados no dia 20/08/2020.
Ebitda ajustado – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ficou negativo em R$ 139,5 milhões, revertendo o lucro de R$ 624,8 milhões do ano passado. A margem caiu em 46 pontos percentuais (p.p.), para -10,2%.
A Cogna, que reúne as marcas Kroton, Vasta, Saber e Platos, possui valor de mercado de R$ 12,4 bilhões. Confira a Análise completa da empresa com informações exclusivas.
A receita líquida caiu 21% na comparação anual, para R$ 1,37 bilhão, refletindo queda do faturamento no ensino superior, a maior evasão dos alunos do ensino infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental, explicou a empresa.
Entre os destaques negativos estão a piora significativa nos pagamentos em atraso na Kroton, o que levou ao aumento na provisão para crédito de liquidação duvidosa (PCLD) do aluno pagante para fazer frente ao envelhecimento da carteira de recebíveis.
Também pesou na receita a diferente sazonalidade no reconhecimento de receita na Vasta, combinado ao menor volume de pedidos recebidos de nossas escolas parceiras, em função da maior evasão de alunos.
As despesas operacionais subiram 55%, para R$ 1,3 bilhão, com as despesas com vendas avançando 77%, para R$ 633,2 milhões.
A linha de despesas operacionais também sentiu os efeitos das despesas com a liquidação da conta garantia conta garantia (“escrow”) relacionada à compra da Somos Educação, ocorrida em 2018, fazendo com que a parte de “outras despesas” subisse de R$ 19 milhões para R$ 348,4 milhões.
A empresa adotou medidas mais restritivas de rematrícula, evitando que débitos antigos fossem renovados, o que no curto prazo gerou aumento da evasão e das provisões para perdas, mas que “a base remanescente é mais saudável e permite resultados em patamares mais sustentáveis no longo prazo”, disse a empresa.

A Cogna disse ainda que, como consequência da pandemia, aluno antes resistentes ao ensino digital agora prefere um curso híbrido equivalente, por isso aproveitará “para fazer a maior e mais impactante mudança no segmento de ensino superior já conduzida pela empresa”.

A companhia ainda decidiu ainda encerrar a oferta de Parcelamento Especial Privado (PEP) nos processos de captação de alunos a partir de 2021.

 

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