ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Recursos principais

Registration Strip Icon for smarter Negocie de forma mais inteligente, não mais difícil: Libere seu potencial com nosso conjunto de ferramentas e discussões ao vivo.

Depois de oscilar entre altas e baixas, dólar engata alta contra o real

LinkedIn

O dólar engatava alta contra o real nesta segunda-feira, depois de ter oscilado entre altas e baixas mais cedo, com ruídos domésticos sobre possível saída de Paulo Guedes do Ministério da Economia no radar dos investidores.

Às 13:03, o dólar avançava 0,87%, a 5,4746 reais na venda, firmando o movimento de alta depois de ter oscilado sem viés claro nas primeiras horas de pregão.

Na máxima do dia, o dólar foi a 5,4820 reais, ganho de mais de 1%, depois de ter registrado queda de 0,16% na mínima do dia, a 5,4098 reais.

Na B3, o dólar futuro subia 0,15%, a 5,4345 reais.

Segundo Fernanda Consorte, estrategista de câmbio do banco Ourinvest, um fator que ajudou o real a subir contra o dólar mais cedo foi a notícia de que o banco central da China forneceu mais empréstimos de médio prazo ao sistema financeiro.

“Pela madrugada, a China anunciou pacote de estímulo para os bancos, e isso seria bom para moedas emergentes”, explicou. “O que contrabalanceia isso é a discussão do pacote de estímulo fiscal nos Estados Unidos, que já dura semanas e ainda não chegou a um acordo.”

Com o Senado e a Câmara norte-americanos em recesso e sem nenhuma nova negociação programada com os representantes do presidente Donald Trump, as perspectivas de um acordo no Congresso dos Estados Unidos para ajudar

os norte-americanos em dificuldades devido à pandemia de coronavírus perdiam força, e os parlamentares não devem se reunir novamente até o mês que vem.

Enquanto isso, no Brasil, analistas citavam boatos sobre uma possível saída de Paulo Guedes do Ministério da Economia como responsável pela volatilidade apresentada na sessão.

“Há expectativas negativas sobre as pautas política e econômica”, disse à Reuters João Leal, economista da Rio Bravo Investimentos. “Os novos boatos de que o Guedes pode estar enfraquecido e a preocupação fiscal têm afetado bastante a moeda (real).”

Duas fontes da equipe econômica disseram à Reuters que a saída de Guedes do governo não está na mesa e negaram notícias publicadas no fim de semana citando o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, como provável substituto de Guedes no comando da Economia.

Os rumores elevavam a tensão no mercado local, que já sofreu este ano devido a incertezas políticas, principalmente depois da saída de Sergio Moro —considerado um pilar do governo Bolsonaro— do cargo de ministro da Justiça. Em 2020, ainda em meio a um ambiente de juros extremamente baixos, o dólar acumula alta de 35% contra o real.

Na última sessão, na sexta-feira, o dólar fechou em alta de 1,12%, a 5,4274 reais na venda.

Nesta segunda-feira, o Banco Central realizou leilão de 12 mil contratos de swap cambial distribuídos entre os vencimentos 1º de março de 2021 e 1º de julho de 2021, em que vendeu o total da oferta.

A decisão sobre a rolagem de contratos de swap cambial tradicional com vencimento em outubro foi anunciada na quarta-feira, após o BC retomar ofertas líquidas desses ativos pela primeira vez em cerca de três meses.

“Quando a gente vê o BC entrando é para prover liquidez nos mercados”, comentou Fernanda Consorte, destacando que, “em cenário de crise, o Banco Central não consegue segurar toda essa situação, levando o dólar de 5,40 para 5 reais, por exemplo, mas consegue controlar situações muito díspares.”

Deixe um comentário