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Ferbasa (FESA4) 2T20: Lucro líquido de R$ 21 milhões no semestre

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Ferbasa, principal fornecedora de ferroligas do Brasil e única produtora de Ferrocromo das Américas, registrou lucro líquido de R$ 21 milhões no primeiro semestre de 2020. No 1S20 foram investidos R$ 22,6 milhões, um decréscimo de 56,8% em relação ao realizado no 1S19. O ajuste atende ao cenário desafiador apresentado em 2020.

Os resultados da Ferbasa (BOV:FESA3) (BOV:FESA4) referente a suas operações do segundo trimestre de 2020, foram divulgados no dia 13/08/2020.
Ebitda ajustado – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – teve uma geração de caixa de R$ 200,9 milhões no primeiro semestre, equivalentes a 26,0% de margem Ebitda, sendo R$ 14,0 milhões correspondentes ao parque eólico BWG. O Ebitda do 1S20 apresentou um aumento de 23,8% em comparação ao 1S19, quando atingiu o montante de R$ 162,3 milhões e margem de 24,0%, dos quais R$ 23,6 milhões se referem à BWG.
No 1S20, o resultado financeiro foi negativo em R$ 85,5 milhões, influenciado, majoritariamente, pelo resultado negativo de R$ 86,9 milhões das operações liquidadas de Hedge Cambial. Vale ressaltar que a mesma desvalorização cambial que impactou positivamente 100% do faturamento de ferroligas e de minério de cromo, e negativamente a parcela contratada em hedge cambial.
A receita líquida totalizou R$ 772,8 milhões no semestre, um acréscimo de 14,4% quando comparado ao 1S19. Este resultado exprime a valorização de 25,5% no dólar médio praticado, o crescimento de 13,5% no volume de vendas e, em sentido contrário, a redução de 20,1% no preço médio, em dólar, do principais produtos da empresa. A receita líquida no 2T20 cresceu 23,2% com relação ao 1T20 e 30,6% diante do 2T19. Além disso, também merece destaque a receita de R$ 31,2 milhões com as exportações de minério de cromo neste 2T20.
Foram produzidas 150 mil toneladas de ferroligas no 1S20, um acréscimo de 14,2% em relação ao 1S19, com destaque para as Ligas de Cromo, que avançaram 26,4%, enquanto as Ligas de Silício recuaram 5,4 % no mesmo período. A produção no 2T20 avançou 7,9% diante do 1T20, com destaque para o crescimento de 21,3% na produção de FeSi HP.
Foram comercializadas 131,6 mil toneladas de ferroligas no 1S20, 13,5% a mais que o 1S19. As quantidades vendidas no 2T20 e 1T20 se mantiveram aproximadamente no mesmo patamar e, quando comparado o 2T20 com o 2T19, registramos um crescimento de 17,4%. Estes resultados refletem, em todos os períodos, o crescimento nas vendas para o mercado externo, que se contrapõe ao recuo do mercado interno motivado pelo baixo desempenho do setor siderúrgico brasileiro.
No primeiro semestre, o Custo dos produtos vendidos (CPV) totalizou R$ 572,4 milhões, um aumento de 13,3% em comparação com o 1S19, diretamente impactado pela variação positiva de 13,5% no volume de vendas. Considerando apenas a relação do CPV das ferroligas sobre suas respectivas receitas líquidas, os resultados obtidos são: 70,9% no 1S20 e 73,2% no 1S19.
As despesas com vendas tiveram um acréscimo de 88,5%, em relação ao 1S19, impactadas pelo crescimento das exportações de ferroligas e minério de cromo, enquanto as despesas gerais/administrativas retraíram 18,5% em relação ao 1S19, decorrentes da redução das provisões para participação nos resultados, que são calculadas sobre o lucro, além do maior controle de dispêndios. Como resultado, as despesas com vendas e gerais/administrativas recuaram 10,2% no 1S20 em relação ao 1S19.
A linha outras despesas/receitas operacionais apresentou um resultado líquido negativo de R$ 21,1 milhões no primeiro semestre, 32,7% superior frente ao resultado negativo de R$ 15,9 milhões registrado no 1S19. O avanço decorreu do aumento na provisão da penalidade pela geração abaixo de 90% estabelecida entre CCEE e BWG, ao crescimento dos investimentos em responsabilidade social empresarial e ao aumento da provisão da TUST (Tarifa de Uso dos Sistemas Elétricos de Transmissão), baseado em orientação de parecer jurídico externo.

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