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Movida (MOVI3) 2T20: lucro líquido de R$ 2,6 milhões

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A locadora de carros Movida reportou um lucro líquido de R$ 2,6 milhões no período, contra R$ 42 milhões, um ano antes. Já a receita líquida teve um crescimento de 5,8%, para R$ 1,04 bilhão.

Os resultados da Movida (BOV:MOVI3) referente a suas operações do segundo trimestre de 2020, foram divulgados no dia 12/08/2020.
Ebtida – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ficou estável, em R$ 151,3 milhões, com avanço de 10 pontos percentuais na margem.
→ A Movida possui R$ 5,27 bilhões de valor de mercado. Confira a Análise completa da empresa com informações exclusivas.

A receita líquida da Movida cresceu 9,6%, para R$ 1,05 bilhão, impulsionada pelo avanço de 14,9% na venda de veículos do segmento de seminovos, para 18,5 mil carros vendidos.

Já a receita líquida do segmento de varejo (RAC, na sigla em inglês) caiu 34%, para R$ 174 milhões, refletindo a queda de 7,5% no volume de diárias, para 3,5 milhões, e também a redução de 4,6 mil veículos da frota como estratégia da companhia para lidar com a crise sanitária. A taxa de ocupação passou de 73,6% no segundo trimestre de 2019 e de 75,2% no primeiro trimestre deste ano para 72,9% no intervalo de abril a junho de 2020.

A receita dessa divisão de negócios foi 21% maior quando comparado com o trimestre do ano anterior, a R$ 749,1 milhões. Em média, cada veículo foi vendido por R$ 40,6 mil, um preço 5,6% superior ao do segundo trimestre de 2019. O lucro bruto saltou 215%, para R$ 46,9 milhões, com melhora de 3,9 pontos percentuais na margem, para 6,3%.

“As menores taxas de ocupação e a maior queda no volume de diárias foram observadas no segmento de locações eventuais, o que fez com que o mix de produtos mensais ganhasse relevância na composição da receita do segundo trimestre. Por este efeito e pelos descontos dados durante os momentos mais agudos da restrição de circulação, a diária média foi de R$ 59,50”, diz a empresa.

Também houve um aumento de 145% na depreciação de carros na comparação anual, gerando um valor de R$ 2.581 por carro nos últimos doze meses. O lucro bruto do segmento caiu 64%, para R$ 48,2 milhões, com retração de 22,7 pontos percentuais na margem, para 27,7%.

Já o segmento de gestão e terceirização de frotas conseguiu um desempenho melhor do que o de locação de varejo, com avanço de 14,8% na receita líquida, para R$ 124,8 milhões, devido ao incremento de cerca de 5 mil novos carros na frota, além da renovação e adição de contratos. A receita média por carro chegou a subir 3,4% em relação ao primeiro trimestre, mas caiu 2,6% ante o mesmo período de 2019, reproduzindo a redução dos juros básicos no país. O segmento reportou 16% de alta no lucro bruto, com 0,6 ponto percentual de melhora na margem, para 50,3%, refletindo os ganhos operacionais.

Além do avanço na receita consolidada, a Movida buscou reduzir custos e despesas, com diversas iniciativas que passaram pelas linhas de pessoal, aluguel de lojas, manutenção e implantação.

A empresa terminou o trimestre com uma frota de 105.698 carros, uma redução de mais de 13 mil carros em relação ao trimestre imediatamente anterior e reduziu em 17% os gastos caixa (custos, excluindo depreciação do varejo e da gestão de frotas, somados às despesas administrativas totais) na comparação com o mesmo período de um ano antes.

Teleconferência

pandemia da covid-19 retraiu o mercado de locação de carros no segundo trimestre, mas a retomada já começa a ser observada, inclusive com hábitos novos do consumidor, segundo o presidente da Movida, Renato Franklin.

Em teleconferência com analistas, o executivo destacou que a suspensão de algumas atividades causada pela crise sanitária levou a companhia a acelerar projetos de digitalização e serviços. “Vamos chegar ao fim de 2020 semelhante a 2019, mas com mais avenidas de crescimento”, diz.

Entre essas avenidas de crescimento estão os serviços de mais longo prazo e a os canais digitais, como o web check-in, e o delivery de veículos alugados e de seminovos vendidos.

Franklin destacou que as operações de delivery têm crescido nas cidades de Rio de Janeiro e São Paulo, bem como os feirões on-line já correspondem a parte considerável das vendas de seminovos. “Vemos que não há necessidade mais de abrir tantas lojas”. As vendas 100% on-line na divisão de seminovos da movida cresceram 3 vezes em relação a janeiro, de acordo com a empresa.

O executivo também adiantou que a companhia lançará nos próximos meses cinco novos canais de venda para o setor de locação no varejo (RAC, na sigla em inglês), incluindo plataformas com uso de inteligência artificial. “Nosso posicionamento digital é forte, respondendo por 48% das vendas de serviços de locação. No mercado brasileiro, elas ainda são só 9%”, disse.As mudanças de hábitos têm impulsionado um novo mix de serviços no RAC, com maior participação dos serviços de locação de longo prazo, tanto para locação de carros seminovos como para de carros zero quilômetros. “Esse é um dos principais meio de crescimento do setor de locação no futuro”.

As pessoas têm procurado mais veículos para viagens curtas no fim de semana, segundo a empresa, que já registrou aumento de 40% na receita do varejo em julho. “Nossas margens de fim de semana já estão batendo recordes e o impacto de correção de preço será maior em agosto e setembro”, diz Franklin, destacando que a empresa precisou dar mais descontos entre março e abril.

Fonte Valor

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