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A Regeneron Pharmaceuticals (REGN) (BOV:REGN34) disse na segunda-feira que a combinação anticorpo-droga Covid-19 que está desenvolvendo preveniu e tratou a doença em macacos rhesus e hamsters, aumentando a esperança de que possa funcionar para as pessoas.
A empresa de biotecnologia dos EUA disse que no estudo com animais, que ainda não foi revisado por pares, o coquetel de dois anticorpos monoclonais foi capaz de “quase bloquear completamente a infecção por vírus”.
Regeneron disse que o coquetel também foi capaz de minimizar a infecção em um segundo estudo no qual os animais foram infectados com um nível muito mais alto do vírus. O efeito profilático foi bastante reduzido com uma dose mais baixa do medicamento, informou a empresa.
Ele disse que os resultados combinaram ou excederam os efeitos recentemente mostrados em estudos com animais candidatos a vacinas.
Tratamentos e vacinas eficazes são vistos como essenciais para deter uma pandemia que já matou mais de 690.000 vidas em todo o mundo.
Os animais infectados tratados com os anticorpos eliminaram o vírus mais rapidamente do que aqueles que receberam um placebo, informou a empresa.
Os principais pesquisadores disseram que os dados sugerem que a terapia pode oferecer benefícios clínicos tanto na prevenção quanto no tratamento do Covid-19. Eles também disseram que os animais não mostraram sinais de aumento da carga viral ou agravamento da patologia após o tratamento, um importante sinal de segurança que sugere que não piorará os sintomas em humanos.
Os estudos foram realizados em um total de 36 macacos rhesus e 50 hamsters. Resultados positivos em animais não são garantia de sucesso em humanos.
O Regeneron já iniciou ensaios clínicos em estágio avançado em humanos para avaliar a capacidade do tratamento com anticorpos para prevenir e tratar o Covid-19.
A empresa assinou um contrato de US$ 450 milhões com o governo dos EUA como parte de seu programa Operation Warp Speed para fornecer aos Estados Unidos o tratamento caso seja bem-sucedido.
Os anticorpos monoclonais estão entre os medicamentos biotecnológicos mais utilizados.
Fonte Reuters
