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Ações da Intel em queda após lançamento do balanço do primeiro trimestre: Desafios e perspectivas para 2024

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Wall Street testemunha uma queda notável de mais de 6% nas ações da Intel Corp. (NASDAQ:INTC) na sessão pós-mercado de quinta-feira (25), ampliando os desafios iniciais enfrentados pela gigante de chips neste ano. Este declínio ocorreu em resposta às receitas reportadas pela empresa, que ficaram ligeiramente aquém das expectativas de Wall Street.

A Intel também é negociada na B3 através da BDR (BOV:ITLC34).

As projeções da Intel para o segundo trimestre de 2024 situam-se entre US$ 12,5 bilhões e US$ 13,5 bilhões em receita, com um lucro ajustado esperado de 10 centavos por ação. No entanto, analistas rastreados pela FactSet haviam estimado números mais otimistas, US$ 13,6 bilhões em receita e 25 centavos por ação, respectivamente.

Essa perspectiva abaixo do esperado, conforme observado pelo analista Jordan Klein da Mizuho, sugere que a empresa ainda não alcançou seu ponto mais baixo, lançando uma sombra sobre as discussões otimistas dos CEOs sobre os futuros produtos da empresa.

Durante a teleconferência de resultados, o diretor financeiro David Zinsner destacou que a Intel prevê crescimento em todos os seus segmentos, impulsionado em parte pela melhoria na demanda por servidores de uso geral e pelos avanços nos computadores pessoais com inteligência artificial. Ele também mencionou uma expectativa de “uma rampa significativa de Gaudi no segundo semestre”, referindo-se ao acelerador de IA da empresa.

No entanto, Zinsner também observou que este é um “ano pesado para os custos iniciais”, com a Intel esperando que esses custos impactem mais o segundo trimestre do que o primeiro, exercendo pressão adicional sobre as margens brutas.

Para o segundo trimestre, a Intel espera uma margem bruta de 40,2%, em comparação com os 41,0% do primeiro trimestre. Em uma base ajustada, a previsão é de uma margem bruta de 43,5%, em comparação com os 45,1% do trimestre anterior.

No primeiro trimestre, a receita da Intel aumentou 9%, atingindo US$ 12,7 bilhões, embora tenha ficado abaixo das expectativas dos analistas, que estimavam US$ 12,8 bilhões.

Apesar dos desafios, a Intel conseguiu reduzir seu prejuízo líquido no primeiro trimestre para US$ 437 milhões, ou 9 centavos por ação, em comparação com o prejuízo líquido de US$ 2,8 bilhões, ou 66 centavos por ação, no mesmo período do ano anterior. Em uma base ajustada, a Intel registrou um lucro de 18 centavos por ação, superando ligeiramente as estimativas dos analistas.

A empresa alcançou uma receita de computação de clientes de US$ 7,5 bilhões, um aumento de 31% em relação ao ano anterior, atendendo às expectativas do mercado. No entanto, a receita do data center e da inteligência artificial ficou aquém das estimativas, aumentando apenas 5% para US$ 3 bilhões.

O segmento de fundição da Intel registrou uma queda de 10% na receita em relação ao ano anterior, totalizando US$ 4,4 bilhões. Este é o primeiro lançamento oficial das finanças de fundição da empresa sob o novo esquema de relatórios.

Enquanto o setor de chips apresentou um aumento de 10% até o momento em 2024, as ações da Intel sofreram uma queda de 30% no acumulado do ano, destacando-se como uma das maiores quedas no S&P 500.

As perdas substanciais das ações da Intel neste ano, combinadas com a deterioração do sentimento do mercado, estabeleceram um padrão de expectativas baixas para os investidores, conforme observado por Klein. No entanto, apesar dessas expectativas, a Intel ainda conseguiu desapontar.

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