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Burguer King: Novas unidades podem eliminar salões internos

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Três faixas de drive-thru. Armários com códigos para retirada de comida. Pátios cobertos no lugar de salões de restaurantes internos. O Burger King (BOV:BKBR3) avalia todas essas opções enquanto repensa os restaurantes para o mundo pós-covid.

A rede de fast-food, controlada pela Restaurant Brands International, revelou nesta quinta-feira (3) possíveis designs para sua próxima geração de restaurantes, que são menores e usam tecnologia para minimizar a interação entre clientes e funcionários.

Os restaurantes tiveram que repensar as operações na pandemia do novo coronavírus, já que as preocupações com a saúde suspenderam refeições em ambientes fechados, ao mesmo tempo que aumentaram a demanda por opções de entrega e drive-thru.

“Esses designs têm como objetivo abordar algumas das mudanças no comportamento dos clientes que já havíamos observado, mas que realmente aceleraram neste ano”, disse Josh Kobza, diretor de operações da Restaurant Brands International, em entrevista.

As primeiras novas unidades estão programadas para serem construídas em 2021 em Miami, na América Latina e Caribe. A empresa não especificou quais dos novos recursos os restaurantes adotariam ou qual será o investimento para a construção.

As mudanças de formato sugerem que a pandemia pode ter efeitos duradouros – até mesmo permanentes – no setor. Embora lojas de varejo e restaurantes tenham implementado mudanças temporárias nas operações, a proposta do Burger King é uma das primeiras grandes mudanças de design de ambientes a impactar locais recém-construídos.

Os designs são resultado de uma transformação em andamento há vários anos das redes de fast food para restaurantes menores e mais recursos digitais. Os conceitos dos restaurantes do Burger King apresentam um espaço físico 60% menor, o que pode significar locações mais baratas, ao mesmo tempo em que incluem recursos como armários com códigos para retirar pedidos feitos on-line, pontos de coleta na calçada e até mesmo um sistema de correia transportadora para entregar alimentos da cozinha para clientes no drive-thru.

Burguer King também divulgou esta semana que o Somerset Capital Management aumentou sua participação acionária na empresa para 5,01%. A empresa agora tem 11.433.056 ações ordinárias da rede de fast food, o equivalente na cotação atual a R$ 129,3 milhões.

Prejuízo líquido 2T20

BK Brasil, máster-franqueado da Burger King Corporation e Popeyes no país, fechou o segundo trimestre com um prejuízo líquido de R$ 186,8 milhões, valor superior à perda de R$ 551 mil registrado no mesmo período de 2019, com a atividade afetada pela pandemia de covid-19. A proliferação do novo coronavírus forçou o fechamento dos restaurantes a partir da segunda quinzena de março, estendendo-se a aproximadamente 60% da base ao longo dos meses de abril e maio.

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