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Crescente dos produtos à base de plantas não significa que o mundo tenha atingido auge de consumo de carne

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A crescente popularidade dos produtos à base de plantas não significa que o mundo está pronto para começar a comer menos carne, de acordo com o CEO da Bunge, Gregory Heckman.

Segundo ele, a perspectiva para o consumo de proteína animal permanece em alta e parte dessa demanda será atendida por meio de produtos alternativos, mas o consumo de carne ainda está crescendo em países em desenvolvimento como a China.

Os comentários de Heckman vêm no momento em que a pandemia do coronavírus está prestes a desencadear o maior declínio em consumo de carne per capita em décadas, com o enfraquecimento das economias estimulando os consumidores a reduzir os gastos.

Embora a produção de carne também tenha sido interrompida em várias regiões importantes, produtos alternativos estão cada vez mais no centro das atenções à medida que a demanda do consumidor aumenta por alimentos feitos de ervilhas e proteína de canola.

 Ainda assim, há sinais de que o recuo pode não ser permanente já que a China está reconstruindo sua indústria de suínos após um surto devastador e o rebanho americano permanece em tamanho recorde.
 As compras chinesas de milho e soja têm sido fortes, impulsionando a indústria agrícola, disse Heckman. A Bunge não produz carne, mas comercializa commodities que abastecem os rebanhos de gado em todo o mundo.

A empresa também colheu benefícios com a moda da carne falsa, já que os produtos são fortemente dependentes de óleos vegetais, e busca aquisições complementares em gorduras e óleos.

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