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Trading projeta recuperação morna na demanda por petróleo e preços estáveis

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Os chefes das maiores casas de “trading” do mundo projetaram nesta terça-feira uma recuperação morna na demanda por petróleo e preços estáveis ao longo dos próximos meses devido à pandemia de coronavírus, mas disseram que o pico da demanda pela commodity só deve ser atingido na próxima década.

Os presidentes-executivos de Vitol, Gunvor e Mercuria também disseram, durante o evento FT Commodities Global Summit, que deverão investir mais em renováveis.

O CEO da maior casa de trading do mundo, a Vitol, Russell Hardy, afirmou que tem “expectativas modestas” para os preços do petróleo, uma vez que prevê que o consumo deve se manter em grande parte estável até o próximo verão (no Hemisfério Norte).

“O mercado ainda está frágil e nós todos sabemos que a demanda não aparecerá muito, provavelmente até o próximo verão, porque as vidas das pessoas não vão mudar significativamente durante o verão. Elas não vão começar a viajar amplamente de novo porque a pandemia ainda está vida”, disse ele.

O chefe e co-fundador da Mercuria, Marco Dunand, mostrou-se ainda mais pessimista e afirmou que não vê o consumo de petróleo de volta aos níveis pré-pandemia por alguns anos.

Dunand disse esperar que os preços fiquem principalmente estáveis ao redor dos 45 dólares por barril ao longo dos próximos seis meses.

O CEO da Gunvor, Torbjorn Tornqvist, disse que os preços devem flutuar para cima e para baixo na casa dos 40 dólares por barril até meados de 2021.

 Os chefes das tradings disseram que é muito cedo para prever um pico na demanda global por petróleo e que isso provavelmente não acontecerá antes da próxima década, com o aumento da produção de renováveis.

Hardy lembrou de um cenário para a demanda por petróleo publicado pela britânica BP, segundo o qual a demanda em 2030 poderia ser consideravelmente menor que a atual, o que ele seria um grande desafio para produtores, investidores e para a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

“Mas a previsão de queda na demanda não é o cenário que esperamos, e há espaço para produtores continuarem a administrar o mercado pelos próximos 10 anos ou mais, o fim do jogo talvez esteja um pouco mais longe, talvez 15, 20 anos”, afirmou ele.

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