A Lockheed Martin Corp. (NYSE:LMT) divulgou ganhos melhores do que o esperado do primeiro trimestre na terça-feira (20). O relatório observa que o impacto de curto prazo em seus negócios aeronáuticos da pandemia permanece incerto.
A Lockheed Martin também é negociado na B3 através da BDR (BOV:LMTB34).
A empresa disse que os lucros para os três meses encerrados em setembro foram estimados em US$ 6,25 por ação, um aumento de 10,4% em relação ao mesmo período do ano passado. A previsão do consenso de Wall Street era de US$ 6,10 por ação.
A receita aumentou 8,8%, para US$ 16,5 bilhões, novamente superando as estimativas dos analistas de US$ 16,2 bilhões.
Olhando para o ano de 2021, a Lockheed Martin disse que espera que as vendas líquidas aumentem para cerca de US$ 67 bilhões, um aumento de 3% em relação à previsão de 2020 de US$ 65,25 bilhões, uma taxa de crescimento que cai pouco antes das estimativas dos analistas.
A previsão de lucros do grupo para 2020, no entanto, foi elevada para cerca de US$ 24,45 por ação, ante uma estimativa anterior de US$ 23,75 para US$ 24,05 por ação, disse a empresa.
“No terceiro trimestre, nossa força de trabalho dedicada e cadeia de suprimentos resiliente continuaram a apoiar as missões vitais de segurança nacional de nossos clientes, superando os desafios da pandemia”, disse o CEO James Taiclet. “Como resultado, entregamos resultados sólidos em nossas principais métricas financeiras e esperamos construir esse sucesso no restante do ano. Olhando para 2021, continuamos focados em impulsionar a inovação e aumentar nossos ativos e capacidades para beneficiar ainda mais nosso clientes e acionistas.”
Ás 15:00 no horário de Brasília, as ações da Lockheed Martin caíram 2,1% desde o início do pregão, para US$ 375,20.
A Lockheed também observou que as entregas de seu jato de combate F-35 aumentaram para 31 no trimestre, ante 28 no ano passado, após superar as preocupações de interrupções na cadeia de suprimentos ligadas à pandemia do coronavírus.
Gráfico anual da Lockheed – br.advfn.com
Fontes: The Street, CNBC, FX empire, FX Street, Wall Street, Reuters