A incorporadora e construtora Viver (BOV:VIVR3) assinou hoje o Segundo Aditivo ao Instrumento Particular De Reestruturação de Dívida com a Associação dos Adquirentes das Unidades Autônomas do Empreendimento Alto Belvedere.
O aditivo está relacionado ao empreendimento imobiliário Alto Belvedere, situado na cidade de Nova Lima, em Minas Gerais.
A Viver, assim, antecipa algumas providências relacionadas à aquisição da Inpar Projeto Residencial Nova Lima SPE pela Associação.
Além disso, realiza a liberação de parte das garantias hipotecárias previstas na operação.
“Na mesma data, foram assinados os instrumentos aditivos aos Contratos de Financiamento 1763 e 2360 reconhecendo-se o valor da dívida e acordando a forma de pagamento da dívida com a conversão da mesma nos termos do Plano de Recuperação Judicial da Companhia”, diz o comunicado ao mercado.
A Viver está em recuperação judicial.
Tudo faz parte da reestruturação da companhia.
Além disso, é “mais um movimento para redução de passivo e desalavancagem da companhia”.
Segundo o comunicado, o negócio dá encaminhamento à penúltima das duas últimas obras paradas no portfólio da Viver.
A reestruturação do Alto Belvedere resulta na resolução de mais de R$ 84,306 milhões de custo a incorrer e R$ 39,920 milhões em passivos contabilizados na companhia.
Prejuízo no 2T20
No 2T20, a Viver apresentou um prejuízo de R$ 26,9 milhões. A Companhia não realizou lançamentos em 2020, em linha com sua estratégia de preservação de caixa como também para direcionar os esforços no seu processo de reestruturação e recuperação judicial. A Viver encerrou o 2T20 com 3.887 processos judiciais em aberto
A empresa pretende divulgar os resultados do 3T20 no dia 13 de novembro.