ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Recursos principais

Registration Strip Icon for smarter Negocie de forma mais inteligente, não mais difícil: Libere seu potencial com nosso conjunto de ferramentas e discussões ao vivo.

Dólar fecha R$5,40, em alta contra o real depois de oscilar entre baixas

LinkedIn

O dólar fechou em alta contra o real nesta quarta-feira, depois de mais um dia em que oscilou entre altas e baixas, com a volatilidade ditada pela volta dos mercados ao foco doméstico, centrado em problemas fiscais.

O fortalecimento da moeda norte-americana no exterior deu respaldo ao movimento local, num contexto em que moedas emergentes que brilharam nos últimos pregõe devolveram parte dos ganhos recentes.

O dólar à vista subiu 0,47%, a 5,4167 reais na venda. Ao longo do dia, a cotação variou entre 5,458 reais (+1,24%) e 5,374 reais (-0,32%).

Na B3, o dólar futuro tinha variação negativa de 0,06%, a 5,4165 reais, às 17h04. A diferença de sinal em relação ao mercado à vista ocorre porque, na véspera, o segmento futuro, que encerra às 18h15, chegou ao fim do pregão em alta de 0,46%, contra ganho de apenas 0,11% no dólar interbancário. Portanto, nesta quarta ocorreu um “catch up” (ajuste) entre essas taxas de câmbio.

A puxada no dólar futuro no dia anterior ocorreu em meio a comentários do presidente Jair Bolsonaro que foram interpretados como sinais de que o governo buscará a todo custo manter algum tipo de ajuda financeira a mais vulneráveis em 2021, depois do projetado fim do auxílio emergencial ao término de 2020.

Em evento na terça, Bolsonaro destacou que o auxílio emergencial acaba em dezembro. “Como ficam os 40 milhões que perderam tudo?”, questionou.

Para o mercado, o entendimento é de que seguem riscos de flexibilização do teto de gastos, principal âncora fiscal do país.

“Eliminamos o risco da eleição americana e o risco da pandemia diminuiu. Ficamos agora com as questões domésticas: endividamento público e maior risco geral com uma Selic nas mínimas”, disse Fabrizio Velloni, economista-chefe da Frente Corretora, para quem o juro básico da economia, atualmente em 2% ao ano, deveria estar em 4,5% para acomodar os riscos.

“Não temos hoje nenhuma sinalização de movimento eficaz para resolver o problema do déficit público. E existe uma inatividade no governo, caminhamos para mais um trimestre perdido”, afirmou.

A “volta à realidade” –nas palavras de um operador de uma corretora, em referência ao retorno das discussões sobre os problemas fiscais domésticos após o alívio externo recente– impactou o mercado de câmbio e também o de juros, em que as taxas de DI de longo prazo dispararam cerca de 20 pontos-base.

Deixe um comentário