Desde 2017, quando começou um amplo processo de reestruturação, a Lojas Marisa (BOV:AMAR3) decidiu focar suas atenções nas vendas digitais e entrou em marketplaces como Mercado Livre, Lojas Americanas e Submarino, Zatini, Netshoes e Magazine Luiza. Agora, a empresa se prepara para ter o seu próprio marketplace, sem abandonar os canais onde ela já está presente.
“Estamos com o projeto avançado para o nosso próprio marketplace”, disse Marcelo Pimentel, CEO da Lojas Marisa, com exclusividade ao programa Conselho de CEO, da Jovem Pan, apresentado por Carlos Sambrana, cofundador do NeoFeed. O plano, diz Pimentel, é inaugurar em caráter experimental no segundo trimestre de 2021 e lançar no terceiro trimestre do ano que vem.
Especial ADVFN: Lojas Marisa: só se quer AMAR3?
“A visão é a mesma do nosso slogan: de mulher para mulher”, afirma o executivo. E prossegue. “Vamos ter um ambiente transacional focado em experiências, produtos e serviços para a mulher.” Nesse cenário traçado pela companhia, entrariam produtos de moda, beleza e perfumaria.
Desde o início da pandemia, a companhia lançou um aplicativo e registrou 1,5 milhão de downloads. Além disso, fez de suas 360 lojas físicas hubs logísticos para a última milha do e-commerce. No segundo trimestre de 2021, avisa o executivo, deve lançar a sua fintech. “Temos uma base de 6 milhões de clientes dos quais 2 milhões são ativos”, diz ele.
O executivo afirma que pretende aproveitar essa base para gerar mais ganhos e deve embutir os serviços dessa fintech dentro de seu aplicativo. “Tudo ficará concentrado em um único app”, diz ele. Será uma espécie de superapp com o e-commerce, o marketplace e a fintech.
Você pode acompanhar a matéria completa no site da Neofeed. Quer conhecer ainda mais a Marisa e saber se vale a pena AMAR3? Confira o especial feito pela ADVFN – Biografia B3!
Prejuízo de R$ 124,5 milhões no 3T20
A grande varejista de moda reportou prejuízo de R$ 124,48 milhões no 3T20, representando uma alta de 64% no comparativo com o mesmo período de 2019. Entretanto, na comparação com o trimestre imediatamente anterior, o resultado ficou melhor do que o prejuízo de R$ 171,70 milhões do 2T20. O período em que as lojas ficaram fechadas foi o principal motivador da queda, segundo a empresa.