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Notre Dame Intermédica (3T20): Lucro líquido de R$ 196,8 milhões

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A operadora de planos de saúde NotreDame Intermédica registrou lucro líquido de R$ 196,8 milhões no terceiro trimestre de 2020, alta de 97,4% sobre o mesmo período do ano passado.

Os resultados da GNDI (BOV:GNDI3) referente a suas operações do terceiro trimestre de 2020, foram divulgados no dia 16/11/2020.

Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – somou R$ 437,5 milhões, com expansão de 57,2% sobre o mesmo período de 2019. Já o Ebitda ajustado atingiu R$ 458,4 milhões, alta de 43,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, impulsionado pela melhora da receita, da melhora da sinistralidade Caixa e da diluição do G&A; Caixa.

De abril a junho, a receita líquida consolidada foi de R$ 2,698 bilhões no período, uma expansão de 24,1% base anualizada, decorrente do crescimento das linhas de negócio de planos de saúde e planos odontológicos. Não obstante, a receita de serviços hospitalares ainda registrou impactos negativos em função da pandemia, principalmente no início do trimestre, destacou o grupo.

Outras informações do balanço 

No comparativo entre mesmos trimestres, o resultado financeiro caiu 37%, para R$ 31,9 milhões. Na mesma base de comparação, a receita líquida cresceu 24,1%, somando R$ 2,698 bilhões.

Entre julho e setembro, o número de beneficiários nos planos de saúde da empresa cresceu em 87,3 mil, sendo 46,6 mil novos beneficiários e 40,8 mil oriundos da aquisição do Hospital Santa Mônica.

O tíquete médio de saúde mensal da companhia passou de R$ 220,7 em setembro do ano passado para R$ 229,1 em setembro de 2020, apontando um aumento de 3,8%, com destaque para o aumento de 5,9% no preço médio orgânico, reflexo dos reajustes contratuais e mix de produtos mais verticalizados e da aquisição da Clinipam (três meses), com tíquete inferior ao da companhia.

De acordo com a Notre Dame, ao longo de 2020 o grupo executou 12 aquisições que totalizam 1,097 milhão de beneficiários e 859 leitos, especialmente marcando a entrada em alguns dos mercados mais relevantes da saúde privada do Brasil, como Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais. Desde julho de 2020, a Notre Dame adquiriu 618 mil beneficiários e 588 leitos via aquisições.

A Notre Dame Intermédica comunicou que a Sinistralidade Caixa caiu 2,0 pontos percentuais na mesma base comparação, de 70,6% a 68,6%, especialmente em razão de “uma maior verticalização de custos dentro da Rede Própria e a extração de sinergias de custos das empresas adquiridas.”

Com isso, as Contas Médicas Caixa tiveram um crescimento de 20,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo R$ 1,852 bilhões.

→ NotreDame Intermédica possui R$ 42,6 bilhões de valor de mercado. Confira a Análise completa da empresa com informações exclusivas.

VISÃO DO MERCADO

Credit Suisse

O Credit Suisse afirmou que o Grupo Notre Dame Intermédica conseguiu reportar um importante crescimento orgânico, que superou as perdas causadas por cancelamentos e dispensas, agravadas pela pandemia da covid-19.

“Vemos de forma muito positiva os esforços comerciais que levaram ao crescimento orgânico, apesar dos desafios impostos pelos cancelamentos por conta da crise. A conquista é fundamental para a tese da integração vertical. Em relação aos índices de sinistralidade, entendemos que o efeito positivo pode não ser permanente”, diz o relatório.

Segundo o Credit, a empresa afirmou que aumentou os planos de copagamento em 18% no ano, ajudando a modular custos (mesmo com um tíquete negociado mais baixo).

Credit Suisse mantém a recomendação neutra, com preço-alvo em R$ 76,00.

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