Pedidos de seguro-desemprego nos EUA caem novamente em sinal de melhora do mercado de trabalho

Os pedidos de seguro-desemprego pela primeira vez continuaram em declínio na semana passada, atingindo o ponto mais baixo da era pandêmica em um sinal de que o mercado de trabalho está melhorando gradualmente.

O Departamento do Trabalho informou na quinta-feira que os pedidos de auxílio-desemprego chegaram a 709.000 na semana encerrada em 7 de novembro, ante 757.000 na semana anterior. Economistas consultados pela Dow Jones procuravam 740.000 novas reivindicações.

Isso marcou a quarta semana consecutiva em que o total diminuiu em relação ao período anterior, embora as alegações permaneçam acima do recorde de pandemia pré-coronavírus de 695.000 em 1982.

“No curto prazo, o mercado de ações está observando os dados do mercado de trabalho através da lente das perspectivas de estímulo”, disse Kenny Polcari, sócio-gerente da Kace Capital Advisors. “Piorar os dados de empregos fortalece a necessidade de mais estímulos e vice-versa. Mais estímulos geralmente são bem-vindos pelos investidores ”.

Além do declínio no ritmo semanal, os sinistros contínuos também viram um declínio significativo, caindo para 6,79 milhões, uma redução de 436.000 em relação à semana anterior. As reivindicações contínuas estão uma semana atrás do número do título.

No entanto, o nível daqueles que ainda arrecadam permanece alto, já que milhares de trabalhadores que estão vendo seus benefícios regulares expirarem migram para o programa de Assistência ao Desemprego Pandêmico. As reclamações iniciais sob o programa totalizaram 298.154 para a semana, embora isso realmente tenha sido uma diminuição de 63.805 em relação à semana anterior.

Em 24 de outubro, 21,16 milhões de americanos estavam recebendo algum tipo de assistência, uma redução de 374.179. Um ano atrás, esse total era de 1,45 milhão.

Embora o desemprego continue sendo um problema significativo nos Estados Unidos, à medida que a economia se recupera após o desligamento do coronavírus, os números têm melhorado progressivamente.

As folhas de pagamento não agrícolas aumentaram 638.000 em outubro, significativamente melhor do que as expectativas de Wall Street. Ao todo, cerca de 12 milhões das 22 milhões de vagas perdidas durante março e abril foram recuperadas, já que a taxa de desemprego caiu para 6,9% de sua alta de 14,7%. A taxa de desemprego era de 3,5% antes da declaração da pandemia em março.