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Porto Seguro (PSSA3) 3T20: Lucro líquido de R$ 399,6 milhões

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A Porto Seguro reportou lucro líquido de R$ 399,6 milhões no terceiro trimestre de 2020, alta de 19,9% ante o mesmo período do ano passado. Excluindo a combinação de negócios, o lucro líquido foi de R$ 401,5 milhões, alta de 19,8%.

Os resultados da Porto Seguro (BOV:PSSA3) referente a suas operações do segundo trimestre de 2020, foram divulgados no dia 03/11/2020.

→ Fundada em 1945, é reconhecida como uma das maiores seguradoras do País, por sua atuação nos segmentos de Seguro Auto e Residência. A empresa possui R$ 15,4 bilhões de valor de mercado. Confira a Análise completa da empresa com informações exclusivas.

A receita total somou R$ 4,8 bilhões, alta de 4,7%. De acordo com a empresa, o desempenho foi impulsionado pelo resultado operacional e pelas carteiras de seguros e de negócios financeiros e serviços, que cresceram mesmo na crise.

Os prêmios de seguros apresentaram crescimento anual de 4,6% no terceiro trimestre para R$ 4,09 bilhões, impulsionados pela recuperação dos seguros de Auto e Patrimoniais e pelo aumento em duplo dígito nos prêmios do Saúde.

O índice combinado de seguros atingiu 87,9% no trimestre passado, com queda de 6 pontos percentuais ante o terceiro período de 2019. A melhora decorreu da redução de circulação de veículos em função do isolamento social, que resultou em diminuição na sinistralidade do segmento Auto, de 11,2 pontos comparado ao mesmo período do ano passado. Já no segmento Saúde, a sinistralidade recuou 6,1 pontos frente ao terceiro trimestre de 2019.

O desempenho do segmento auto, que cresceu 20,4% em relação ao trimestre anterior e 0,8% em relaçao ao mesmo trimestre de 2019, foi explicado pela manutenção dos índices de renovação em patamares elvados e pelo aumento das vendas novas. Houve uma alta de 87 mil veículos na frota segurada em relação ao trimestre anterior.

No segmento de saúde, os prêmios avançaram 12% ante o terceiro trimestre de 2019, com alta de 3,1% no número de vidas seguradas. O segmento patrimonial registrou aumento de 7,6% na comparação anual, puxado pelo crescimento de seguros residenciais.
Nos negócios financeiros e serviços, as receitas trimestrais aumentaram 9,8% anualmente. O consórcio teve um crescimento de 27,5% na mesma base. As operações de crédito subiram 4,4%, com aumento de 16,3% no número de cartões de crédito totais, que alcançou 2,5 milhões de unidades ao final do trimestre.
Ao mesmo tempo, o seguro de vida cresceu 0,5%, ajudado pelo segmento de vida individual. No entanto, houve queda nos prêmios de seguros de viagem e massificados, reflexo do efeito da pandemia sobre as vendas.

resultado financeiro consolidado da Porto Seguro foi de R$ 125,1 milhões, queda de 50,4% na comparação anual. A sinistralidade total recuou 6,3 pontos porcentuais em relação ao mesmo intervalo do ano passado e chegou a 46,7%.

inadimplência de mais de 90 dias ficou em 5,2% no final do terceiro trimestre, melhor que os 5,4% registrados um ano antes. No segundo trimestre de 2020, o indicador havia ficado em 6,1%.

A rentabilidade da carteira, sem considerar os recursos aplicados de previdência, alcançou um retorno de 245% do CDI no trimestre, “favorecida pelo desempenho das alocações em títulos indexados a inflação”.

Teleconferência

O vice-presidente de seguros da Porto Seguro, Marcelo Picanço, durante teleconferência de resultados do terceiro trimestre, comunicou que com a pandemia e a queda no movimento de veículos, a sinistralidade foi menos no segmento auto.

“Existe uma mudança mais silenciosa de hábitos de mobilidade”, com a adoção do home office, aponta Picanço. “A gente acredita que essa normalização após a pandemia vai ser um pouco mais lenta. Sinistralidade abaixo do histórico será ainda por algum tempo.

Devido a um efeito de represamento de aquisição de novos veículos durante a pandemia, a companhia tem ainda uma visão positiva para expansão de seguro auto.

O vice-presidente ainda disse que a Porto Seguro “acelerar o crescimento do portfólio de saúde com foco maior no segmento de pequenas e médias empresas”.

VISÃO DE MERCADO

BTG Pactual 

Para o BTG Pactual, os números decentes para a Porto Seguro reforçam, mais uma vez, o que foi dito há vários meses: que nomes de seguros como PSSA e BBSE parecem ser uma boa alternativa de “valor” em relação aos bancos. A alavancagem é muito menor, a visibilidade dos resultados nos próximos 12 meses é mais clara, oferece um pagamento de dividendos muito maior (os bancos estão proibidos de pagar dividendos acima do mínimo estabelecido em seu estatuto) e o setor de seguros enfrenta muito menos riscos políticos/regulatórios. Temos um rating Neutro para a Porto Seguro.

BTG Pactual tem recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 62,00…

Eleven Financial

A Porto Seguro divulgou um forte resultado no 3T20, impulsionado pelo crescimento de prêmios e sinistralidade controlada. Considerando as melhores perspectivas de crescimento para a companhia e o atraente potencial de upside, alteramos nossa recomendação para compra. Confira a análise pelo link abaixo.

A Eleven mantém visão positiva no segmento de seguros, por ser um setor resiliente e menos sujeito à pressão regulatória se comparado aos bancos, além de o setor apresentar-se como interessante opção para estratégia de dividendos, a exemplo do PSSA3 que tem o dividend yield  projetado de 5% para os próximos meses. Considerando as melhores perspectivas de crescimentos para a companhia e o atraente potencial de upside de 47%.

A Eleven altera recomendação da Porto Seguro de neutra para compra, com preço-alvo de R$ 69,00.

Planner 

Segundo o analista Victor Luiz de F. Martins, os índices de renovação tem se mantido elevados e a empresa segue agregando vendas novas a sua carteira.

“Sua estratégia busca a redução dos custos, melhora de eficiência operacional e maior rentabilidade”, afirmou.

Ele destaca também as receitas totais, que cresceram 4,7% para R$ 4,9 bilhões por conta do incremento dos prêmios de seguros emitidos e do aumento das receitas de operações de crédito e de serviços.

“Esse retorno consistente e acima do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) é explicado principalmente pelo desempenho positivo das alocações em títulos indexados à inflação”, diz.

Planner reafirma recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 65,00.

Safra 

O resultado operacional da Porto Seguro foi “sólido, como o esperado”, segundo o Banco Safra. Luis Azevedo e Silvio Dória, que assinam o relatório sobre a seguradora, minimizam, inclusive, a queda de 39% do lucro líquido, em relação ao segundo trimestre, tido como “excepcional”.

“Destacamos a muito boa recuperação dos prêmios, e também dos resultados de outras unidades de negócios”, afirmam os analistas, referindo-se aos cartões de crédito, aos consórcios e ao financiamento de veículos. Para o Safra, esse desempenho mostra que “o pior já passou” para a Porto Seguro.

A partir de agora, o banco acredita que a Porto Seguro caminhará para uma gradual normalidade, com o aumento dos desembolsos com sinistros acompanhado pelo aumento da venda de novas apólices, o que resultaria num “quadro geral positivo”.

As perspectivas favoráveis da seguradora, contudo, não foram suficientes para que o Safra melhorasse sua nota.

Safra mantém recomendação neutra para Porto Seguro, com preço-alvo de R$ 59,00.

XP Investimentos

A Porto Seguro postou um bom resultado neste terceiro trimestre de 2020 (3T20), com a receita crescendo surpreendentes 4% anualmente e 14% trimestralmente para R$ 4,8 bilhões, impulsionado principalmente pelo crescimento de seguros de 4,2% A/A e 17,4% T/T para R$ 4,1 bilhões, com destaque para o crescimento de prêmios nos segmentos Auto e Patrimonial, já retomando aos níveis pré-crise. Enquanto isso, as receitas decorrentes dos outros negócios apresentaram um crescimento de 5,7% A/A e queda de -1,1% T/T para R$ 710 milhões. Importante lembrar que crescimento de receitas tem sido o maior desafio da seguradora nos últimos anos, o que torna o resultado positivo na nossa visão.

XP mantém recomendação neutra e preço-alvo de R$ 57,00 devido ao possível aumento de sinistralidade com a retomada das atividades e pressão nas receitas devido a deterioração econômica no curto prazo.

 

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