O Santander Brasil anunciou condições especiais para financiamento de carros híbridos e elétricos no país, em conjunto com o seu portal online de classificados de veículos Webmotors.
O comunicado foi feito nesta quarta-feira (18). O Santander é negociado na B3 através dos papéis (BOV:SANB3) (BOV:SANB4) e (BOV:SANB11).
O braço de financiamentos da instituição oferecerá taxas a partir de 0,77% ao mês para compras desses carros, com planos de pagamento de 24 a 60 parcelas, informou o banco.
Para motos elétricas, a Santander Financiamentos terá, em parceria com a Voltz Motors, taxas de crédito começando em 0,99% mensais para planos de pagamento em até 12 meses e entrada de 50% do valor do veículo.
Segundo o diretor da financeira do Santander, André Novaes, promover o carro elétrico é defender, ao mesmo tempo, o meio ambiente. “Somos pioneiros no financiamento do auto posto, que é o equipamento para recarga da bateria dos veículos em qualquer lugar. Agora, queremos ser, também, o banco do carro elétrico.”.
No Brasil, o segmento de veículos elétricos e híbridos ainda representa uma fatia pequena do mercado – de apenas 1% dos licenciamentos de automóveis e comerciais leves realizados no país no ano até outubro, de acordo com dados da Anfavea.
No entanto, os 15.565 automóveis elétricos e híbridos licenciados de janeiro a outubro representam mais do que o dobro do número verificado em igual intervalo do ano passado.
Como parte da campanha, lojistas e proprietários de veículos elétricos e híbridos poderão anunciar seus automóveis na plataforma da Webmotors gratuitamente, informou o banco.
Lucro líquido de R$ 3,902 bilhões, alta de 5,3% no 3T20
O Santander Brasil registrou lucro líquido gerencial de R$ 3,902 bilhões no terceiro trimestre, superando a expectativa do mercado. O resultado representa um aumento de 83% no trimestre e de 5,3% em relação ao mesmo período do ano passado.
A expectativa para o lucro do Santander Brasil já era alta antes da divulgação do balanço, o banco conseguiu superá-la.
Angel Santodomingo, vice-presidente executivo e de Relações com Investidores do banco, disse na Teleconfência que o banco não deve realizar mais provisões extraordinárias como feito frente à pandemia do novo Coronavírus.
Segundo Santodomingo, o banco “está confortável com a robustez do balanço, o que inclui as provisões extraordinárias feitas no segundo trimestre”.