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Wine suspende voluntariamente abertura de capital

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A Wine (BOV:WNBR3) foi mais uma empresa que decidiu adiar sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).

A empresa pretendia captar até R$ 1 bilhão com o IPO (Oferta Pública Inicial). A Wine (WNBR3) é e-commerce e clube de assinatura de vinhos.

Em comunicado nesta terça-feira (03), a W2W E-Commerce de Vinhos, dona da loja online Wine, divulgou a suspensão voluntária da oferta pública de distribuição primária e secundária de ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal.

Conforme documento, em caso de retomada, novo cronograma será divulgado, junto com um novo prospecto.

A história da Wine

A W2W E-Commerce de Vinhos, mais conhecida como Wine, foi criada em 2008, em Vila Velha, Espírito Santo.

A ideia de criar um negócio online de vinhos partiu de Rogério Muniz Salume, empresário baiano que foi morar no Espírito Santo em 1989.

Formado em jornalismo, com MBA em administração na FGV, Rogério juntou sua paixão por vendas, expertise em tecnologia e trilhou um caminho árduo rumo ao negócio que tem hoje.

Logo que chegou no Espírito Santos, começou a vender vender sacos de balas em padarias e restaurantes. No início dos anos 2000, o seu primeiro empreendimento já começou com o pé esquerdo: Rogério decidiu usar todo seu dinheiro para comprar um depósito e fazer o negócio crescer. O problema é que, com a aquisição desse imóvel, não sobrou mais nada para o restante da operação.

O empresário passou dois anos vendendo de tudo para quitar as dívidas. Até mesmo vinhos! E foi aí que surgiu a ideia do que hoje se tornou a Wine.

Logo no início, com o primeiro site no ar, a operação era bem simples. O cliente via o produto no site, deixava seu contato, o próprio Rogério ligava e anotava os pedidos. Aos poucos, clientes de vários Estados começaram a surgir. E, com aporte de alguns investidores, em 2004, foi criada a Estação do Vinho.

Quatro anos depois, Rogério Salume e o sócio Anselmo Endlich deixaram a empresa. Eles queriam expandir o negócio de forma mais agressiva, mas os outros investidores não concordavam.

Em 2008, os dois sócios fundaram a Wine. Em um ano, a empresa atendeu 14 mil clientes e teve 250 mil garrafas entregues.

Expansão e novos sócios

Em 2010, com o lançamento do clube de assinaturas, a Wine mudou de patamar. Além de lucrar com a venda direta de vinhos, começava-se a criar uma outra fonte de renda, fidelizando os clientes.

Em 2014, Anselmo deixou a empresa, mas novos sócios surgiram logo depois.

Em 2016, a empresa ganhou sócios de peso. Abilio Diniz, um dos maiores empreendedores do país, tornou-se sócio do negócio por meio da Península. Outro parceiro relevante é a Orbeat, fundo da família Sirotsky, dona do grupo de mídia RBS.

Em 2019, Rogério deixou a presidência da empresa para ocupar a função de chairman o conselho de administração. Em seu lugar, assumiu Marcelo D’Arienzo, que já participava do comando da empresa.

Com 12 anos no mercado, a Wine tornou-se o maior e-commerce de vinhos da América Latina. Criou outros serviços, como a Wine2b, especializada em atender restaurantes, hotéis e grandes companhias, criou revista, aplicativo, e entrou para a lista das 50 empresas mais inovadoras do Brasil.

Sobre a Wine

A Wine é um clube de assinatura de vinhos e e-commerce de vinhos. A companhia opera por meio de um modelo direto ao consumidor e uma plataforma omnicanal, que inclui assinatura, e-commerce, B2B, lojas físicas e eventos.

A empresa tem como foco o clube de assinaturas, o Clube Wine, que a companhia entende ser o diferencial para abocanhar vantagem competitiva em um mercado menos disputado em comparação ao de vendas de garrafas avulsas no e-commerce, que se tornou muito concorrido devido à baixa barreira de entrada.

De acordo com a Wine, citando dados da Ideal Consulting, o mercado de vinhos e espumantes no Brasil foi de R$ 16 bilhões em 2019 e continua a registrar um crescente aumento no consumo per capita anual.

Números da empresa

Wine registrou um lucro líquido de R$ 7,549 milhões no ano passado, contra um prejuízo de R$ 21,930 milhões em 2018. Nos primeiros seis meses deste ano, a companhia apresentou uma perda de R$ 342 mil, contra um prejuízo de R$ 3.695 em igual período de 2019.

Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado relativo ao primeiro semestre de 2020 foi de R$ 12,4 milhões, ante resultado negativo de R$ 5,3 milhões em igual período de 2019. A companhia atribuiu o movimento ao crescimento da receita líquida, em especial no e-commerce, e à melhor racionalização das despesas com vendas. Na base anual, o Ebitda ajustado ficou negativo em R$ 7,089 milhões e em R$ 13,272 milhões, nos anos de 2018 e 2019, respectivamente.

receita líquida caiu de R$ 274,419 milhões, em 2018, para R$ 252,752 milhões ao final do ano passado. Não obstante, segundo a Wine, houve uma retomada do crescimento da receita em razão da expansão da base de sócios do Clube de Assinatura. Nesse sentido, o indicador saiu de R$ 115,769 milhões referentes ao primeiros seis meses de 2019 para R$ 146,335 milhões no mesmo intervalo deste ano.

Fonte EQI e Suno

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