Marcopolo (POMO4) registrou a maior queda semanal no Ibovespa com recuo de 15,01%

POMO4, BEEF3 e CSNA3 Lideram Perdas: Marcopolo (-15,01%) Pressionou Ibovespa em -0,28 Pontos, Seguida por Minerva (-11,82%; -0,18 Pontos) e SID Nacional (-11,98%; -0,15 Pontos), Refletindo Desafios em Resultados Trimestrais e Commodities.

A semana de 03 a 07 de novembro de 2025 foi marcada por volatilidade no Ibovespa (BOV:IBOV), que acumulou alta de 3,56%, fechando em 154.064 pontos, impulsionado por setores como utilities e consumo, mas pressionado por performances negativas em ações específicas de indústria, siderurgia e proteínas. Entre as 20 ações do índice que encerraram em baixa, destacaram-se recuos expressivos em papéis de empresas expostas a ciclos econômicos, margens apertadas e revisões de analistas.

O setor industrial foi o mais afetado, com a Marcopolo (BOV:POMO4) liderando as perdas ao cair 15,01%, influenciada pela divulgação de resultados do 3T25 que mostraram recuo de 1,8% no lucro líquido (R$ 329,6 milhões) e 9,9% no Ebitda, sinalizando possível pico no ciclo de demanda por ônibus. Analistas apontaram preocupações com normalização de volumes após anos de recuperação pós-pandemia, embora a empresa mantenha foco em modelos de maior valor agregado.

No agronegócio e proteínas, Minerva (BOV:BEEF3) desvalorizou 11,82%, impactada por margens pressionadas em exportações de carne bovina amid volatilidade em preços globais e custos de grãos. Já a SID Nacional (BOV:CSNA3) recuou 11,98%, refletindo expectativas mistas para o balanço da CSN, com Ebitda potencialmente afetado por preços mais baixos de aço, apesar de melhora na mineração.

Outras quedas relevantes incluíram Raízen (BOV:RAIZ4) em -7,61%, devido a desafios no etanol e biocombustíveis com safra de cana abaixo do esperado; Petroreconcavo (BOV:RECV3) em -5,53%, por recuo no lucro do 3T25 (-23%) em meio a menores preços de petróleo; e Magazine Luiza (BOV:MGLU3) em -5,13%, pressionada por lucro ajustado em baixa (-69,8%) no varejo competitivo.

Empresas de educação como Cogna (BOV:COGN3) caíram 4,92%, apesar de reversão de prejuízo no trimestre, por cautela com base de alunos; Lojas Renner (BOV:LREN3) e Hypera (BOV:HYPE3) recuaram 4,45% cada, impactadas por margens no varejo e farmoquímico. Braskem (BOV:BRKM5) perdeu 3,83% com exposição petroquímica volátil, enquanto Smartfit (BOV:SMFT3) caiu 3,64% em fitness amid concorrência.

A análise acima foi realizada pela ferramenta AI – ADVFN Intelligence. A AI é a principal fornecedora de análise financeira e pesquisa impulsionada por Inteligência Artificial disponível no mercado. TESTE GRATUITAMENTE a Inteligência Artificial da ADVFN.

Índices de ações da B3 em baixa na semana

Apenas dois índices da B3 encerraram a semana em baixa: o Índice de Materiais Básicos (BOV:IMAT) recuou 0,45%, pressionado por Usiminas (BOV:USIM5) em -1,61% e CSN Mineração (BOV:CMIN3) em -4,13%, amid preços de minério e aço voláteis; e o Índice de BDRs Não Patrocinados (BOV:BDRX) caiu 4,11%, influenciado por exposição internacional a commodities e tech. Esses recuos contrastaram com altas generalizadas em utilities e consumo, destacando seletividade setorial.

Acompanhe o desempenho semanal dos índices de ações da B3 através do Monitor Performance ADVFN.

Em resumo, apesar da alta semanal do Ibovespa (BOV:IBOV), as baixas concentraram-se em 20 ações, totalizando impacto negativo estimado de -1,2% no índice, compensado por ganhos em petróleo e bancos. Investidores monitoram resultados trimestrais remanescentes e dados macro para a próxima semana.