A Oi realiza nesta segunda o leilão de sua rede móvel. A preferência da compra é do consórcio entre Vivo, TIM e Claro, que fizeram uma proposta firme de R$ 16,5 bilhões.
As ações da Oi são negociadas na B3 através dos papéis (BOV:OIBR3) e (BOV:OIBR4). Outras empresas negociadas na B3 são a Vivo (VIVT3) e a Tim (TIMS3).
Outra candidata é a Highline do Brasil, que chegou a apresentar uma proposta formal cujo valor exato não foi revelado.
Com a potencial divisão da Oi Móvel, o setor deve se reconfigurar da seguinte maneira: Vivo vai de 33% para 37% em participação no mercado; TIM, de 23% para 32%; e Claro, de 26% para 29%.
A expectativa é que a TIM fique com a maior fatia da Oi Móvel como parte de uma estratégia do grupo para obter menor resistência do ponto de vista regulatório e concorrencial. “Na divisão, a tendência é que o operador com menor participação de mercado em cada região fique com os ativos da Oi naquele pedaço”, diz Ari Lopes, da Omdia.
Os números da partilha desenhada pelo consórcio ainda não foram revelados, mas a expectativa do mercado é que essa definição leve em conta dois elementos. Um deles é a carteira de clientes das operadoras em cada região – segmentadas pelos DDDs. A predominância de uma tele frente às outras poderia afetar a concorrência e ser motivo de contrariedade dentro do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Outro ponto que pesará na partilha é a quantidade de frequência de cada tele. Frequência é uma espécie de “rodovia no ar”, por onde trafegam os sinais de internet. Quanto mais frequência cada operadora tem, maior sua capacidade de cobertura e maior a qualidade do serviço.
(Com informações da Infomoney)