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Iguatemi comunica queda de 14,4% no 4T20

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O Iguatemi informou que as vendas em lojas de seus shoppings centers somaram R$ 3,6 bilhões no quarto trimestre de 2020, uma queda de 14,4% ante mesma etapa de 2019, e ainda refletiu os efeitos da pandemia.

O comunicado foi feito pela empresa (BOV:IGTA3) na sexta-feira (22). Confira o documento na íntegra.

Segundo a companhia, no conceito Mesmas Lojas (métrica mais precisa para entender o quanto as vendas aumentaram em cada estabelecimento, SSS do inglês) as vendas recuaram 11,8% no mesmo períodos de comparação. De acordo com a administradora, ainda há operações com restrições de 30% a 60% em suas capacidades de funcionamento, como os segmentos de alimentação, entretenimento e serviços.

Mesmo com a melhora gradual das vendas, diante da flexibilização das medidas de isolamento social, o Iguatemi informou que seguiu retirando descontos, chegando a uma cobrança líquida de 97,6% no quarto trimestre ante 66,5% no período de julho a setembro. O índice de inadimplência caiu de 13,4% no terceiro trimestre para 9,3% no último quarto do ano.

Porém, o nível de vacância dos shoppings da rede seguiu crescendo, e atingiu 9% no quarto trimestre. Ao longo do ano, o índice marcou 8,4%, 7,5% e 6,8% no terceiro, segundo e primeiro trimestres, respectivamente.

“Em decorrência da tendência de melhora vista nos últimos trimestres e a expectativa que ela continuará ao longo dos próximos meses, tivemos um aumento de interesse por locação de nossos espaços”, afirmou o Iguatemi adiantando que para 2021 já tem o equivalente a 2,1% de sua Área Bruta Locável (ABL) total em contratos assinados e 0,6% em contratos no processo final, com inaugurações previstas para este primeiro semestre de 2021.

Os números são divulgados, porém, em meio a uma série de medidas de aperto do isolamento social e restrição ao comércio, diante do recrudescimento da pandemia no Brasil. Nesta sexta-feira (22), o governo de São Paulo adotou o Estado na fase vermelha, bares, restaurantes, comércios não essenciais e shoppings foram proibidos de funcionar entre 20h e 6h nos dias úteis e também aos finais de semana e feriados.

VISÃO DE MERCADO

BTG Pactual 

O Iguatemi divulgou alguns dados operacionais do 4T20, que foram fracos (devido à Covid-19), mas com alguns sinais positivos. No 4T, seus shoppings abriram 87% do tempo em outubro, 95% em novembro e 91% em dezembro, enquanto a maioria dos shoppings enfrentou algumas restrições em termos de capacidade (cinema, serviços, entretenimento e restaurantes foram os mais impactados). Dadas todas as restrições, as vendas nas mesmas lojas caíram 11,8% a/a no 4T e as vendas na mesma área (SAS) caíram 13,8% a/a, o que já era esperado – na verdade, isso é um pouco positivo, considerando tudo.

A vacância encerrou o ano em 9,0%. Embora possa parecer alto, está abaixo de nossa estimativa de 9,4% e demonstrou a resiliência do Iguatem. O Iguatemi disse que já fechou contratos de locação para 2,1% da sua ABL (área bruta locável) e está negociando mais 0,6% (essas lojas devem abrir no 1S21). Esperamos que alguns lojistas fechem lojas em jan/fev (depois do Natal), mas o Iguatemi conseguiu substituir muitos deles.

BTG Pactual tem recomendação de compra com preço-alvo de R$ 51,00…

XP Investimentos

Os analistas do XP esperam volatilidade para o papel em razão das crescentes restrições na capacidade e horário de funcionamento dos shopping centers em São Paulo (que regrediu para a Fase Laranja durante a semana e Fase Vermelha durante os finais de semana), o que pode levar a um ritmo mais lento de recuperação nas vendas e aluguéis dos lojistas.

XP mantém recomendação de compra e preço alvo de R$41,00.

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