O Índice de Confiança Empresarial (ICE) da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE) recuou 0,4 ponto em dezembro, para 95,2 pontos. Em médias móveis trimestrais, o ICE inverte a tendência de alta iniciada em julho e recua 0,7 ponto no mês.
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV IBRE: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.
O Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) cedeu 0,2 ponto, para 97,8 pontos, após subir por sete meses consecutivos. O Índice de Expectativas (IE-E) recuou 0,3 ponto, para 94,3 pontos.
Após recuarem no mês anterior, os indicadores que medem o otimismo em relação à evolução da Demanda nos próximos três meses e da Tendência dos Negócios nos seis meses seguintes, avançaram em dezembro (0,9 e 0,7 pt., respectivamente). O indicador de Emprego Previsto (três meses) subiu pela segunda vez consecutiva, agora em 1,7 ponto. Este é o único componente de expectativas empresariais que recuperou as perdas ocorridas no bimestre mar-abr.
A confiança da Indústria continuou a evoluir favoravelmente em dezembro. Após dois meses em queda, a confiança no setor de Serviços voltou a subir, em 0,8 ponto, enquanto a confiança na Construção ficou praticamente estável, ao subir 0,1 ponto. O Índice de Confiança do Comércio registrou a terceira queda consecutiva, ao recuar 1,8 ponto em dezembro.
Difusão da Confiança
Em dezembro, a confiança empresarial avançou em 55% dos 49 segmentos integrantes do ICE, um aumento da disseminação frente aos 43% do mês passado. A evolução favorável ocorreu em todos os setores.
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