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Neoenergia (NEOE3): disciplina de custos e eficiência ajudaram a manter o crescimento em meio à pandemia registrando R$ 2,8 bilhões de lucro em 2020

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A elétrica Neoenergia, do grupo espanhol Iberdrola, reportou lucro líquido em 2020 de R$ 2,809 bilhões, 26% superior em relação ao R$ 2,229 bilhões anotados no exercício anterior.

De acordo com a companhia, disciplina de custos e eficiência ajudaram a manter o crescimento em meio à crise causada pela pandemia.

A companhia controla as distribuidoras Coelba (BA), Cosern (RN), Celpe (PE) e Elektro (SP), além de atuar nas áreas de geração, comercialização e transmissão de energia.

Os resultados da Neoenergia (BOV:NEOE3) referente a suas operações do quarto trimestre de 2020 foram divulgados no dia 09/02/2021. Confira o Press Release completo!

⇒ Confira a agenda completa da divulgação dos resultados do 4T20 e referente ao ano de 2020. Confira a cobertura completa de todos os balanços referente ao ano de 2020 das empresas negociadas na B3.

No ano, o Ebitda aumentou 14%, para R$ 6,456 bilhões. A receita operacional líquida totalizou R$ 31,138 bilhões no ano de 2020, alta de 13%.

Em 2020, a despesa financeira líquida totalizou R$ 1,003 bilhão, 23% menor que o R$ 1,341 bilhão de 2019.

4T20

Durante o quarto trimestre, a empresa obteve a licença de instalação do Complexo Eólico Oitis, localizados no Piauí e na Bahia.

O lucro da companhia entre outubro e dezembro alcançou R$ 996 milhões, alta de 61% na comparação anual. Já a receita operacional líquida do quarto trimestre teve um aumento de 39%, para R$ 10 bilhões, assim como o Ebitda, que também cresceu 39%, para R$ 2,1 bilhões. Ainda assim, apesar da tendência de recuperação, a companhia pretende lançar um novo programa de eficiência de custos em 2021.

A geração de caixa medida pelo Ebitda cresceu 39%, na comparação com o registrado no quarto trimestre do ano anterior, passando de R$ 1,513 bilhão para R$ 2,101 bilhões.

A inadimplência reduziu para 0,6% da receita, ante 1,6% do terceiro trimestre, devido à reversão de provisões. A taxa de perda aumentou para todas as unidades de distribuição devido às mudanças regulatórias.

Os ganhos foram beneficiados por melhores resultados financeiros, parcialmente compensados por uma receita de equivalência patrimonial fraca devido às restrições de transmissão em Belo Monte. A dívida líquida atingiu R$ 18.527 milhões, alta de 9,9% ante o trimestre anterior.

O resultado financeiro da Neoenergia foi negativo em R$ 350 milhões no quarto trimestre, ligeiramente melhor que a despesa de R$ 368 milhões anotada no mesmo período do ano anterior.

Teleconferência

Os resultados da Neonergia no quarto trimestre de 2020 indicam que os efeitos da crise causada pela pandemia de covid-19 estão ficando para trás, disse o presidente da companhia, Mário Ruiz-Tagle, em conferência com analistas nesta quarta-feira.

“O segundo trimestre de 2020 já começa a fazer parte da história e a recuperação começa a aparecer nas nossas atividades”, afirmou o executivo.

Também presente na teleconferência, a diretora presidente adjunta do grupo, Solange Ribeiro comentou que o processo de revisão tarifária da Celpe, atualmente em curso, deve vir em linha com as expectativas da empresa. A consulta pública sobre a revisão tarifária foi iniciada ontem (9) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e vai durar 45 dias. “O processo está em linha com as nossas expectativas. Esperamos o reconhecimento dos investimentos”, comentou.

A montagem dos aerogeradores do parque eólico de Chafariz, em construção na Paraíba, deve começar nas próximas semanas, de acordo com Ruiz-Tagle. O executivo afirmou que a pandemia de covid-19 não deve atrapalhar o cronograma original das obras em condução pela empresa.

O complexo de Chafariz terá ao todo 471,2 megawatts (MW) de capacidade, com previsão para entrada em operação em janeiro de 2022.

Além do complexo eólico, a Neoenergia também está desenvolvendo um parque solar na Paraíba, o complexo Luzia, com 100 MW de capacidade, que deve iniciar operações no segundo semestre do ano que vem.

Já os parques eólicos Oitis, localizados entre o Piauí e a Bahia, têm previsão de entrada em operação em meados de 2022. Ao todo, a Neoenergia investiu R$ 840 milhões nos projetos de geração de energia renovável em 2020.

Investimentos sem participar de leilão

A elétrica deve ampliar fortemente seus investimentos no Brasil em 2021, para 10 bilhões de reais, mas não prevê disputar leilões de privatização de ativos de energia, disse nesta quarta-feira o presidente da companhia, Mario Ruiz-Tagle.

A afirmação do executivo veio após questionamento sobre possível interesse da companhia em um leilão de desestatização da distribuidora de energia CEEE-D, controlada pelo governo do Rio Grande do Sul.

“O ano de 2021, para a Neoenergia, é um ano de entrega. O foco nosso é execução dos investimentos, nosso foco é preservar e melhorar a rentabilidade de nossos ativos”, afirmou ele, ao revelar que a empresa estima aportes totais de 10 bilhões de reais neste ano, contra 6,3 bilhões em 2020.

“Consequentemente, quero ser muito claro. Não temos previsto participar da (licitação da) distribuidora CEEE e nem outras que possam vir ainda em 2021.”

O leilão de desestatização da CEEE-D está agendado para 31 de março, e a Neoenergia era vista como uma das empresas potencialmente interessadas.

A elétrica controlada pela Iberdrola já havia mostrado forte apetite por expansão no Brasil ao fechar em dezembro passado a compra da distribuidora CEB-D, do Distrito Federal, por 2,5 bilhões de reais.

O valor do negócio ficou bem acima do preço mínimo definido pelo governo do Distrito Federal para o leilão da elétrica, de 1,4 bilhão.

Tagle disse que a Neoenergia considera a CEB-D como o melhor ativo dentre distribuidoras privatizadas nos últimos anos ou com perspectiva de desestatização no futuro próximo.

“Era um ativo premium”, afirmou ele. “Sem dúvida faremos um excelente trabalho nessa companhia a partir do mês de março, quando esperamos já ter o controle.”

O diretor financeiro da Neoenergia, Leonardo Gadelha, disse que a companhia já tem um empréstimo-ponte contratado para pagar a aquisição da CEB-D, no valor de 2,5 bilhões de reais. “Esse valor vai ser desembolsado ainda em fevereiro”.

VISÃO DO MERCADO

Credit Suisse

O Credit Suisse afirmou que os resultados da Neoenergia vieram um pouco melhores do que as expectativas, confirmando mais um trimestre com bom desempenho de custos e auxiliado por volumes positivos em distribuidoras. Os resultados do setor de geração de energia foram ligeiramente melhores do que o estimado devido ao melhor desempenho da Termopernambuco.

Do lado negativo, o banco ressalta a nova resolução regulatória que alterou o ciclo de faturamento dos clientes do Grupo A (empurrando parte do faturamento para o primeiro trimestre de 2021), impactando os volumes faturados e o cálculo da sinistralidade no quarto trimestre de 2020.

O Credit Suisse tem recomendação de compra para as ações da companhia e um preço-alvo de R$ 24,10.

Safra

A elétrica apurou lucro líquido de R$ 996 milhões no quarto trimestre de 2020, alta de 61%, e 12% acima do esperado pelo Safra.

Já o Ebitda, que mede o resultado operacional, somou R$ 2,1 bilhões, crescimento de 39% e 15,8% acima do projetado pela corretora.

“Os resultados ajustados estiveram amplamente em linha com as expectativas, refletindo uma parcial recuperação de volumes em comparação com a redução pesada do segundo trimestre e melhor que o esperado em relação à inadimplência, parcialmente compensada por maiores despesas operacionais”, destaca o analista Daniel Travitzky.

“A empresa oferece uma TIR (Taxa Interna de Retorno) real atraente de 9,6% e sólido crescimento do Ebitda para os próximos anos, impulsionado pelo início da transmissão e projetos de geração”, afirma.

O Safra tem recomendação de compra para as ações da Neoenergia, com preço-alvo de R$ 28,40.

Pensando em investir na Neoenergia ?

Controlada pelo grupo espanhol Iberdrola, a Neoenergia é uma companhia integrada de energia que se apresenta em três segmentos estratégicos de atuação: (i) Redes – distribuição e transmissão; (ii) Renováveis – geração eólica e hidrelétricas e (iii) Liberalizado – geração térmica e comercialização de energia. Exerce suas atividades em 18 estados brasileiros, com forte presença na Região Nordeste, uma das regiões que mais crescem no país em termos de PIB e populacionais.

Abrangendo uma área de concessão de cerca de 840 mil quilômetros quadrados e com aproximadamente 14 milhões de unidades consumidoras atendidas por suas quatro distribuidoras – Coelba (BA), Celpe (PE), Cosern (RN) e Elektro (SP/MS) –, a Neoenergia é responsável por levar energia a 34 milhões de pessoas.

Na área de Geração, entre ativos em operação ou em construção, o grupo tem capacidade instalada de 5,1 GW e capacidade instalada potencial de 0,9 GW. Nossa plataforma de geração está baseada em matrizes de fontes limpas, com significativa participação de renováveis, e possui concessões de longa duração, assim como contratos de comercialização de longo prazo no mercado regulado (CCEAR´s). Acreditamos que a diversidade de matriz, aliada à nossa presença nos segmentos tanto de distribuição quanto de comercialização, permite-nos consistência na geração de resultados e mitigação de riscos.

Fundada em 1997, com a privatização das concessionárias de distribuição dos estados da Bahia (Coelba) e do Rio Grande do Norte (Cosern), e tendo adquirido a Celpe em 2000, a Neoenergia é uma das maiores empresas integradas do setor de energia elétrica latino-americano.

Este crescimento se deu essencialmente de forma orgânica, impulsionado por investimentos relevantes em melhoria de qualidade e universalização do acesso à energia em suas áreas de concessão, pelo desenvolvimento de projetos greenfield de geração, principalmente a partir de fontes limpas, além de linhas de transmissão.

A incorporação da Elektro, em agosto de 2017, consolidou a Neoenergia como uma empresa de energia elétrica integrada de referência na América Latina, resultado da combinação da ampla e diversificada plataforma de geração e distribuição, agora com presença em distribuição em São Paulo, o estado mais desenvolvido do Brasil.

Atuando no setor elétrico brasileiro, acreditamos que ele represente o maior potencial de crescimento da América Latina e uma das oportunidades de investimento mais atraentes entre os mercados emergentes.

O Grupo Neoenergia possui valor de mercado de R$ 23,3 bilhões. Confira a Análise completa da empresa com informações exclusivas.

Composição Acionária

Os acionistas da Neoenergia são Iberdrola, com participação acionária de 51,04%; Previ, com 30,29% das ações; e demais investidores, compondo um Free Float de 18,67%.

Desempenho da empresa na B3

No último ano, as ações da Neoenergia oscilaram entre a mínima de R$ 14,21 e a máxima de R$ 27,12. No último pregão antes da divulgação do resultado do 4T20, a empresa fechou em queda de 1,16%, negociada a R$ 18,70.

Confira o histórico da Neoenergia (NEOE3)

Período Abertura Máxima Mínima Preço Médio Vol Médio Variação Variação %
1 Semana 18,71 19,60 18,54 18,92 1.968.840 0,47 2,51%
1 Mês 17,78 19,60 17,10 18,37 2.168.853 1,40 7,87%
3 Meses 18,08 19,60 16,44 17,73 2.948.105 1,10 6,08%
6 Meses 20,84 20,87 16,38 17,97 2.765.448 -1,66 -7,97%
1 Ano 26,69 27,12 14,21 18,61 3.124.305 -7,51 -28,14%
3 Anos 16,86 27,92 14,21 19,36 3.144.379 2,32 13,76%
5 Anos 16,86 27,92 14,21 19,36 3.144.379 2,32 13,76%
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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