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3R Petroleum mantém participação nos processos ativos da Petrobras e já fechou US$ 600 milhões com a petroleira estatal

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A 3R Petroleum mantém uma participação ativa nos processos de venda de ativos em produção da Petrobras, em busca de ampliar ainda mais o seu portfólio, afirmou o diretor financeiro da petroleira, Rodrigo Pizarro.

O comunicado foi feito pela empresa (BOV:RRRP3) nesta quarta-feira (17).

A companhia, que abriu capital em novembro do ano passado, já fechou até o momento quase 600 milhões de dólares em contratos com a petroleira estatal, com a compra de participação e operação de seis polos de campos maduros de petróleo, dos quais 216 milhões de dólares já foram pagos.

Parte dos valores são desembolsados na assinatura dos contratos e outros montantes dependem do cumprimento de condicionantes, como a própria conclusão do negócio.

Até o momento, apenas o polo Macau, comprado por 191 milhões de dólares, já teve sua aquisição concluída.

A expectativa é concluir ainda a compra dos polos Pescada & Arabaiana, Fazenda Belém e Rio Ventura, ao longo nos próximos dois trimestres, e os polos Recôncavo e Peroá, no fim deste ano.

Juntos, os seis polos produziram 17,9 mil barris de óleo equivalente por dia em 2020, sendo 14,2 mil boe/d referente à parcela 3R, que realizou as aquisições em parceria.

“O desinvestimento da Petrobras é a melhor forma de ampliar portfólio… Estamos participando ativamente”, afirmou Pizarro, em uma entrevista por videoconferência.

A 3R foca atualmente na busca de ativos em produção, que têm capacidade de redesenvolvimento a partir de investimentos e sinergias com os campos já adquiridos por ela.

Segundo ele, ainda estão à venda pela Petrobras campos em terra que produzem mais de 70 mil barris de óleo equivalente por dia.

A companhia, ponderou o executivo, poderá fazer lances também por ativos marítimos, como forma de diversificar o seu portfólio, mas não como operadora.

Questionado, Pizarro preferiu não comentar o assunto.

Atuação em Comunidades e Resultados

A privatização de ativos pela Petrobras historicamente traz alguns receios da sociedade, principalmente em localidades onde a petroleira estatal sempre funcionou como uma espécie de vetor de desenvolvimento econômico.

No entanto, diversas áreas como as que a 3R vem adquirindo acabaram deixando de receber investimentos expressivos da companhia, principalmente nos últimos anos, quando a petroleira voltou seu foco estratégico nas áreas do pré-sal.

Pizarro explicou que hoje o mercado já entende que quando empresas como 3R, PetroReconcavo e Imetame adquirem campos maduros é porque têm a intenção de revitalizar os ativos, gerando emprego e movimentando a economia local.

 “São volumes expressivos que pretendemos investir em cada um desses polos… A gente não entra para manter o declínio dos campos, como vinha sendo feito pela Petrobras”, afirmou.

O executivo também ressaltou outras oportunidades de desenvolvimento após a aprovação da Nova Lei do Gás pelo Congresso, que possibilitará que a empresa venda gás diretamente para consumidores.

Após a compra de ativos da Petrobras, a 3R abriu capital em novembro passado, no primeiro IPO do setor de petróleo no Brasil em quase uma década, que movimentou 690 milhões de reais.

(Informações Reuters)

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