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Confira os Indicadores Econômicos desta quarta-feira (24/03/2021)

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Confira os principais indicadores econômicos desta hoje, em destaque o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial dos EUA subiu de 58,6 em fevereiro para 59 em março, segundo dados preliminares divulgados hoje pela IHS Markit.

Brasil

  • Fluxo cambial tem saída líquida de US$ 2,891 bilhões na semana

O fluxo cambial do ano até 19 de março ficou positivo em US$ 5,377 bilhões, informou nesta quarta-feira, 24, o Banco Central. Em igual período do ano passado, o resultado era negativo em US$ 8,639 bilhões.A entrada pelo canal financeiro neste ano até 19 de março foi de US$ 2,891 bilhões. O resultado é fruto de aportes no valor de US$ 119,060 bilhões e de envios no total de US$ 116,079 bilhões. O segmento reúne os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações.

No comércio exterior, o saldo anual acumulado até 19 de março ficou positivo em US$ 2,396 bilhões, com importações de US$ 44,447 bilhões e exportações de US$ 46,842 bilhões. Nas exportações estão incluídos US$ 5,521 bilhões em Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), US$ 13,771 bilhões em Pagamento Antecipado (PA) e US$ 27,551 bilhões em outras entradas.

  • Dívida Pública Federal cresceu 2,75% em fevereiro e fechou o mês em R$ 5,198 trilhões

O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) cresceu 2,75% em fevereiro e fechou o mês em R$ 5,198 trilhões. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 24, pelo Tesouro Nacional. No fim de janeiro, o estoque estava em R$ 5,059 trilhões.O crescimento do estoque da dívida federal ocorreu sobretudo devido à emissão líquida de R$ 104,87 bilhões. Também houve apropriação de juros, no valor de R$ 24,3 bilhões.

A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 2,68% em fevereiro e fechou o mês em R$ 4,950 trilhões. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 4,22% maior no mês, somando R$ 247,93 bilhões ao fim de janeiro.

Estados Unidos

  • Novos pedidos de bens de capital fabricados nos EUA caíram inesperadamente em fevereiro

Os novos pedidos de bens de capital fabricados nos EUA caíram inesperadamente em fevereiro, sugerindo algum arrefecimento nos gastos das empresas com equipamentos após o forte crescimento recente.

Os pedidos de bens de capital não relacionados à defesa, excluindo aeronaves, um indicador observado de perto para os planos de gastos empresariais, caíram 0,8% no mês passado, disse o Departamento de Comércio na quarta-feira. Os chamados pedidos de bens de capital básicos aumentaram 0,6% em janeiro.

  • PMI industrial dos EUA subiu para 59 em março, ficando acima do esperado

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial dos EUA subiu de 58,6 em fevereiro para 59 em março, segundo dados preliminares divulgados nesta quarta-feira pela IHS Markit. O avanço acima da marca de 50 mostra que a atividade manufatureira da maior economia do mundo se expande em ritmo mais forte neste mês.
O resultado de março, porém, ficou abaixo da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam alta a 59,8.

O PMI de serviços americano também aumentou no mesmo período, de 59,8 para 60, atingindo o maior patamar em 80 meses. A prévia, no entanto, também ficou aquém do consenso de mercado, de 60,1.

  • Estoques de petróleo nos EUA aumentaram 1,912 milhão de barris na semana passada

Os estoques de petróleo dos EUA aumentaram inesperadamente na última semana, disse a Administração de Informação de Energia (EIA, na sigla em inglês) na quarta-feira (24).

Os estoques de petróleo aumentaram 1,912 milhão de barris na semana passada, em comparação com as expectativas dos analistas de uma queda de 272.000 barris.

Os estoques de destilados, que incluem diesel e óleo de aquecimento, aumentaram 3,806 milhões de barris na semana, contra as expectativas de uma queda de 122.000 barris, mostraram os dados da EIA.

  • Williams, do Fed de NY, afirma que o prazo para o aumento das taxas será impulsionado pela economia

O cronograma para quando o Federal Reserve começará a aumentar as taxas dependerá do que está acontecendo com a economia, disse o presidente do Federal Reserve Bank de Nova York, John Williams, nesta quarta-feira.

A economia dos EUA pode se recuperar mais rapidamente ainda este ano, à medida que os casos de coronavírus diminuam e mais pessoas sejam vacinadas, disse Williams durante uma conversa virtual organizada pela Syracuse University. Mas Williams se recusou a colocar uma data em que pensava que o Fed poderia começar a retirar parte do apoio fiscal que está fornecendo.

“Não sei quando tomaremos a próxima ação política porque ela será impulsionada pelo que acontecer na economia”, disse Williams.

  • Daly, do Fed, diz esperar uma “dose de paciência” nas taxas

A presidente do Federal Reserve de São Francisco, Mary Daly, disse nesta quarta-feira que o banco central dos EUA não aceitará a “pancada” preventivamente da economia com a recuperação e a queda do desemprego.

O Fed usará uma “dose de paciência” e não ficará “muito feliz” com a queda da taxa de desemprego, disse Daly em um evento virtual realizado pela Northeastern University.

“Não vamos acabar com este obstáculo … Estamos empenhados em deixar a acomodação da política monetária em vigor até que o trabalho esteja total e verdadeiramente concluído.”

Reino Unido

  • PMI composto do Reino Unido subiu para 56,6 em março

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto do Reino Unido, que engloba os setores industrial e de serviços, subiu de 49,6 em fevereiro para 56,6 em março, atingindo o maior nível em sete meses, segundo dados preliminares divulgados hoje pela IHS Markit em parceria com a CIPS.

O resultado acima de 50 mostra que a atividade econômica britânica voltou a se expandir neste mês. A prévia de março também veio bem acima da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam alta do indicador a 51,1.

Apenas o PMI industrial do Reino Unido avançou de 55,1 para 57,9 no mesmo período, alcançando o maior patamar em 40 meses. Neste caso, a projeção era de queda a 54,5.

  • Índice de preços ao consumidor do Reino Unido subiu para 0,4% em fevereiro e frustra expectativas

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do Reino Unido subiu 0,4% em fevereiro ante igual mês do ano passado, desacelerando em relação ao ganho anual de 0,7% verificado em janeiro, segundo dados publicados nesta quarta-feira pelo Escritório Nacional de Estatísticas (ONS).

O resultado de fevereiro frustrou a expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam alta de 0,8% do indicador. Como resultado, o CPI britânico se afastou ainda mais da meta de inflação do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), que é de uma taxa de 2%.

Em relação a janeiro, o CPI do Reino Unido teve alta de 0,1% em fevereiro. Neste caso, a projeção era de acréscimo de 0,5% do índice.

Alemanha

  • PMI composto da Alemanha subiu para 56,8 em março, maior nível em 37 meses

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da Alemanha, que engloba os setores industrial e de serviços, subiu de 51,1 em fevereiro para 56,8 em março, atingindo o maior nível em 37 meses, segundo dados preliminares divulgados nesta quarta-feira pela IHS Markit.

O avanço acima da marca de 50 mostra que a atividade da maior economia da Europa se expande em ritmo consideravelmente mais forte em março.

Apenas o PMI industrial alemão saltou de 60,7 para 66,6 no mesmo período, estabelecendo recorde na série histórica iniciada em abril de 1996. O resultado surpreendeu analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam leve queda do PMI industrial, a 60,4.

Zona do Euro

  • PMI composto da zona do euro avançou para 52,5 em março, maior nível em oito meses

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro, que engloba os setores industrial e de serviços, avançou de 48,8 em fevereiro para 52,5 em março, atingindo o maior nível em oito meses, segundo dados preliminares divulgados nesta quarta-feira pela IHS Markit.

A leitura acima de 50 indica que a atividade do bloco voltou a se expandir neste mês, embora esteja ainda sob o impacto da pandemia de covid-19. A prévia de março também surpreendeu analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam modesta alta do PMI composto, a 49,1.

Apenas o PMI industrial da zona do euro subiu inesperadamente no mesmo período, de 57,9 para 62,4, estabelecendo recorde na série histórica iniciada em junho de 1997. A projeção do mercado era de queda a 57,6.

  • Confiança do consumidor da zona do euro saltou mais do que o esperado em março

A confiança do consumidor da zona do euro saltou mais do que o esperado em março, segundo a estimativa provisória da Comissão Europeia na quarta-feira, apesar das preocupações com uma terceira onda de bloqueios da pandemia de COVID-19.

A estimativa mensal da Comissão mostrou que a confiança dos consumidores aumentou 4 pontos, para -10,8 em março, superando as expectativas em uma pesquisa da Reuters com economistas de uma melhora para -14,5.

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