Confira os principais indicadores econômicos desta quinta-feira (04/03/2021), em destaque a OPEP, Rússia e outros produtores de petróleo se reúnem para decidir se mantêm a produção de abril estável ou aumentam, já que avaliam a recente alta dos preços contra a incerteza sobre a recuperação econômica.
Estados Unidos
Os pedidos de seguro-desemprego semanais nos Estados Unidos aumentaram na semana passada, mas subiram menos do que o esperado para uma economia que luta para se livrar dos impactos de uma pandemia que já existe há quase um ano.
O Departamento de Trabalho relatou que os primeiros pedidos de seguro-desemprego na semana encerrada em 27 de fevereiro totalizaram 745 mil com ajuste sazonal, um pouco abaixo da estimativa do Dow Jones de 750 mil. O total foi um ligeiro aumento em relação aos 736.000 revisados para cima da semana anterior.
Tempestades de inverno inusitadamente severas no Texas se tornaram uma ferramenta no mercado de trabalho, resultando em um aumento de 17.769 registros para o estado, de acordo com dados não ajustados. Ohio e Nova York também registraram aumentos consideráveis nos sinistros.
A produtividade do trabalho do setor empresarial não agrícola diminuiu 4,2% no quarto trimestre de 2020, conforme mostrou também o Departamento do Trabalho. A produção aumentou 5,5% e as horas trabalhadas subiram 10,1%. Entre o quarto trimestre de 2019 ao quarto trimestre de 2020, a produtividade do setor subiu 2,4%, refletindo um declínio de 2,6% na produção e um declínio de 4,9% em horas trabalhadas.
O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, afirmou nesta quinta-feira que deverá haver pressão de preços nos Estados Unidos quando a economia reabrir, mas que qualquer alta de inflação no curto prazo será transitória. “Estamos bem cientes da História da inflação alta demais, não permitiremos que isso ocorra”, declarou o dirigente durante um evento virtual organizado pelo Wall Street Journal.
O presidente do FED, afirmou sua promessa de manter o crédito livre e fluindo até que os americanos voltem ao trabalho, refutando investidores que duvidam abertamente de que ele possa cumprir essa promessa assim que a pandemia passar e a economia crescer sozinho.
OPEP, Rússia e outros produtores de petróleo se reúnem nesta quinta-feira para decidir se mantêm a produção de abril estável ou aumentam, já que avaliam a recente alta dos preços contra a incerteza sobre a recuperação econômica.
Com o petróleo acima de US$ 60 o barril, alguns analistas previram que o grupo de produtores OPEP+ aumentará a produção em cerca de 500.000 barris por dia (bpd) e também esperam que a Arábia Saudita termine parcial ou totalmente sua redução voluntária de 1 milhão de bpd.
Mas três fontes da OPEP+ disseram na quarta-feira que alguns membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo acreditam que a OPEP e seus aliados, um grupo conhecido como OPEP+, devem manter a produção inalterada. Eles disseram que não está claro se a Arábia Saudita encerrará seus cortes voluntários ou os estenderá.
Europa
Os pedidos de seguro-desemprego semanais nos Estados Unidos aumentaram na semana passada, mas subiram menos do que o esperado para uma economia que luta para se livrar dos impactos de uma pandemia que já existe há quase um ano.
O Departamento de Trabalho relatou que os primeiros pedidos de seguro-desemprego na semana encerrada em 27 de fevereiro totalizaram 745 mil com ajuste sazonal, um pouco abaixo da estimativa do Dow Jones de 750 mil. O total foi um ligeiro aumento em relação aos 736.000 revisados para cima da semana anterior.
Tempestades de inverno inusitadamente severas no Texas se tornaram uma ferramenta no mercado de trabalho, resultando em um aumento de 17.769 registros para o estado, de acordo com dados não ajustados. Ohio e Nova York também registraram aumentos consideráveis nos sinistros.
As vendas no varejo da zona do euro sofreram queda de 5,9% em janeiro ante dezembro, em meio aos “lockdowns” motivados pela pandemia de covid-19, segundo dados publicados nesta quinta-feia pela agência oficial de estatísticas da União Europeia (UE), a Eurostat.
Analistas consultados pelo The Wall Street Journal previam queda bem menor nas vendas do período, de 1,7%. Em relação a igual mês do ano passado, as vendas do setor varejista do bloco tiveram retração de 6,4% em janeiro.
A taxa de desemprego da zona do euro ficou inalterada em janeiro ante dezembro, em 8,1%, segundo dados com ajustes sazonais divulgados nesta quinta-feira pela agência oficial de estatísticas da União Europeia, a Eurostat.
O dado de dezembro foi revisado para baixo, de 8,3% para 8,1%. A Eurostat estima que havia 13,282 milhões de desempregados na zona do euro em janeiro. Em relação a dezembro, o número de pessoas sem emprego na região teve aumento de 8 mil.