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Cosan aprova plano de recompra de até 17 milhões de ações em 18 meses

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O conselho de administração da Cosan aprovou um novo plano de recompra de até 17 milhões de ações ordinárias, o equivalente a 5,89% dos papéis em circulação. O prazo máximo para realização das aquisições é de 18 meses, iniciando-se hoje e encerrando-se em 26 de setembro de 2022.

O Fato Relevante foi divulgado pela empresa (BOV:CSAN3) nesta sexta-feira (26). Confira o comunicado na íntegra!

Os recursos eventualmente auferidos serão mantidos no caixa da companhia. O programa foi aprovado por unanimidade e substituirá o plano de recompra atualmente vigente.

As ações adquiridas por meio do programa de recompra serão mantidas em tesouraria para alienação e/ou cancelamento e manutenção dos planos de retenção de executivos a longo prazo. Os ativos serão comprados a preço de mercado, disse a Cosan.

Atualmente, a companhia de logística possui 288,599253 milhões ações em circulação e 11,733054 milhões em tesouraria. A recompra, dessa forma, envolveria no máximo 3,63% do total de ações e até 5,89% dos papéis circulantes.

“O conselho de administração da companhia entende que a execução desse programa de recompra não afetará a capacidade de pagamento da companhia com relação às obrigações assumidas com seus credores, tampouco o pagamento de dividendos mínimos obrigatórios. A companhia possui uma posição de liquidez confortável com um controlado nível de alavancagem, que suportaria a execução do plano”, salientou a Cosan.

O prazo para realização da operação é de até 18 meses, disse a Cosan, que utilizará como corretoras Bradesco, Citigroup, Credit Suisse, Itaú, Merrill Lynch, Morgan Stanley, Santander e XP Investimentos.

Com queda do real, lucro da Cosan despenca 65% em 2020 para R$ 851,9 milhões

A Cosan registrou lucro líquido de R$ 851,9 milhões em 2020, queda de 64,9% em relação ao ano anterior (R$ 2,425 bilhões). O lucro líquido ajustado chegou a R$ 846 milhões, queda de 47% ante 2019, impactado principalmente pela desvalorização cambial na parcela não protegida do bônus perpétuo e pelo efeito negativo da marcação a mercado das ações da Rumo.

No ano de 2020, o Ebitda teve retração de 8%, para R$ 6,590 bilhões. A receita líquida retraiu 6% na comparação com 2019.

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