O déficit em conta corrente dos EUA atingiu a maior alta em 12 anos em 2020, com a pandemia de COVID-19 interrompendo gravemente o fluxo de bens e serviços.
O Departamento de Comércio disse nesta a terça-feira que o déficit em conta corrente, que mede o fluxo de bens, serviços e investimentos dentro e fora do país, aumentou 34,8%, para US$ 647,2 bilhões no ano passado. Essa foi a maior deficiência desde 2008.
O déficit em conta corrente representou 3,1% do produto interno bruto no ano passado, também a maior parcela desde 2008 e acima dos 2,2% em 2019.
As exportações de bens e serviços e a renda recebida de residentes estrangeiros caíram US$ 578,3 bilhões para US$ 3,23 trilhões em 2020. As importações de bens e serviços e a renda paga a residentes estrangeiros caíram US$ 411,3 bilhões, para US$ 3,87 trilhões.
O déficit comercial saltou para US$ 681,7 bilhões em 2020, de US$ 576,9 bilhões em 2019.