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Eztec (EZTC3): lucro líquido de R$ 405,2 milhões em 2020, maior lucro desde 2015

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A EZTec fechou 2020 com seu maior lucro líquido desde 2015. O ganho teve alta de 44%, para R$ 405,2 milhões, e a margem líquida passou de 34,9% para 43,3%.

Os resultados da Eztec (BOV:EZTC3) referentes suas operações do quarto trimestre de 2020 foram divulgados no dia 17/03/2021. Confira o Press Release completo!

⇒ Confira a agenda completa da divulgação dos resultados do 4T20 e referente ao ano de 2020. Confira a cobertura completa de todos os balanços referente ao ano de 2020 das empresas negociadas na B3.

A elevação de 81% no resultado financeiro líquido, para R$ 168 milhões, foi a principal razão para o desempenho. A receita líquida aumentou 16%, para R$ 936,6 milhões. A margem bruta teve incremento de 40,8% para 43%.

A EZTec encerrou 2020 com caixa líquido de R$ 1,07 bilhão.

4T20

A construtora Eztec teve lucro líquido de R$ 139,7 milhões no quarto trimestre, 30% maior do que em igual etapa de 2019, uma vez que o resultado financeiro conseguiu compensar o desempenho operacional mais fraco.

A forte alta do IGP-DI, na esteira da valorização do dólar ante o real, teve resultado positivo na carteira de recebíveis da companhia, que financia diretamente as vendas para parte de seus clientes. Assim, o resultado financeiro respondeu sozinho por 55% do lucro do período.

Por outro lado, a receita líquida da Eztec, de R$ 262,2 milhões, teve queda de 15% ano a ano, com a diminuição no ritmo de obras e de vendas de estoque pronto. A companhia mencionou queda no ritmo de aprovações de projetos e os efeitos da forte alta de insumos como de aço, cimento, PVC, cobre, esquadrias de alumínio, vidro, elevadores, entre outros.

Com o valor geral de vendas (VGV) desabando 59,2%, o Ebitda foi de R$ 75,4 milhões, queda de 19%. Em outra frente, a Eztec acelerou novas aquisições de terrenos “devido ao seu acesso diferenciado às oportunidades criadas pela pandemia”, o que resultou numa queima de caixa de 219 milhões de reais no trimestre.

Ainda assim, a companhia afirmou que espera lançar de R$ 2,8 bilhões a R$ 3,3 bilhões em projetos residenciais ao longo de 2021.

Teleconferência

“A EZTec sempre teve um financiamento a clientes muito forte. Em 2020, houve uma quantidade de quitações bastante significativa, com continuidade neste ano. A taxa de inflação muito alta assusta as pessoas”, afirma o diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, Emilio Fugazza. Apesar do maior índice de inflação, a inadimplência não aumentou.

A incorporadora fundada por Ernesto Zarzur tem conseguido repassar os aumentos do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) para os preços dos imóveis, o que possibilitou que ficassse “relativamente protegida”, de acordo com Fugazza.

Em relação ao incremento de 0,75 ponto percentual na taxa básica de juros Selic anunciado pelo Comitê de Política Monetária (Copom), a avaliação do executivo é que o custo do financiamento imobiliário tende a se manter para a pessoa física. “Confiamos no trabalho do Banco Central de que é preciso trazer a inflação para baixo”, diz Fugazza, acrescentando que inflação elevada provoca “mais prejuízos do que os efeitos que possa haver do aumento dos juros para a pessoa física”.

Depois de apresentar ao mercado R$ 1,2 bilhão em projetos, no ano passado, a EZTec tem como meta para este ano o lançamento de R$ 2,8 bilhões a R$ 3,3 bilhões em empreendimentos residenciais. “Por enquanto, o ‘guidance’ está mantido”, diz Fugazza. Mudanças, se vierem a ocorrer, resultarão dos rumos do “lockdown”, de incapacidade de aprovação de projetos e de abertura de plantões de vendas.

A empresa ainda não lançou nada em 2021. O primeiro projeto está previsto para o fim de março e poderá ser apresentado mesmo se os estandes não tiverem sido reabertos, pois o período de pré-vendas começou em janeiro. Nestes primeiros três meses do ano, a comercialização de produtos prontos da EZTec está semelhante à do quarto trimestre. Em janeiro e fevereiro, as vendas de estoques somam R$ 127 milhões.

O total de projetos da incorporadora já aprovados soma R$ 450 milhões, e há quase R$ 600 milhões em via de obtenção das licenças, de acordo com o executivo. “Com isso, cumpro, em curto espaço de tempo, um terço da meta para o ano”, diz Fugazza.

VISÃO DO MERCADO

BTG Pactual

O desempenho da Eztec no quarto trimestre veio exatamente em linha com as estimativas feitas pelo BTG Pactual, ampliando o fôlego de otimismo com o papel no decorrer de 2021.

A crença do BTG permanece inabalada, considerando que o balanço foi sem surpresa para a ação — já que os números contábeis e o fluxo de caixa foram exatamente os esperados.

“Como a Eztec continua confiante em cumprir seu guidance (o que a empresa sempre fez nos anos anteriores) e as perspectivas para o setor de construção civil continuam favoráveis – forte demanda e preços residenciais em alta –, concluem os analistas Gustavo Cambauva , Elvis Credendio e Ricardo Cavalieri, que assinam o relatório.

BTG Pactual recomenda compra, com preço-alvo de R$ 47,00.

Credit Suisse

A EZTec apresentou resultados neutros, referentes ao quarto trimestre, que refletiram o menor volume de operações notado ao longo do ano.

Em relatório, os analistas dão destaque à comparação dos resultados com o terceiro trimestre de 2020. No período, houve queda da receita, com menores vendas do estoque e maior lentidão nas obras. A margem bruta caiu de 46,3% para 40%, devido ao aumento dos custos.

Eles também comentam as projeções de lançamentos semestrais e afirmam que, para cumpri-las, a EZTec deve lançar em ritmo mais acelerado que seu máximo histórico — algo classificado pelo Credit Suisse como “desafiador, mas viável”.

“Com gargalos de aprovação aparentemente no passado, o principal desafio da empresa deve ser fazer lançamentos em meio às restrições sociais’, afirmam.

Credit Suisse recomenda compra, com preço-alvo de R$ 53,00.

XP Investimentos

No balanço patrimonial, a companhia registrou uma queima de caixa de R$ 219 milhões devido à aquisição de terrenos para suportar seu robusto plano de lançamentos (entre R$ 2,8 bilhões e R$ 3,3 bilhões em 2021) e o pagamento de R$ 67 milhões em dividendos no último trimestre de 2020.

“Dito isso, não esperamos que o resultado seja um catalisador para a ação e reiteramos nossa recomendação de compra (preço-alvo de R$ 48 por ação) e nossa preferida no segmento de média e alta renda”, avaliam os analistas da XP.

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