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Gafisa (GFSA3): prejuízo líquido de R$ 18,1 milhões em 2020

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Gafisa registrou prejuízo líquido ajustado recorrente em 2020 de R$ 18,1 milhões, 51,8% menor quando comparado ao prejuízo registrado no ano de 2019.

Os resultados da Gafisa (BOV:GFSA3) referentes suas operações do quarto trimestre de 2020 foram divulgados no dia 16/03/2021. Confira o Press Release completo!

⇒ Confira a agenda completa da divulgação dos resultados do 4T20 e referente ao ano de 2020. Confira a cobertura completa de todos os balanços referente ao ano de 2020 das empresas negociadas na B3.

Em 2020, a receita líquida totalizou R$ 884,0 milhões, 120,8% superior ao valor registrado em 2019.

Em termos anuais, o EBITDA ajustado chegou a R$ 147,4 milhões, valor 31,1% inferior ao registrado em 2019.

Considerando números anuais, a Companhia registrou vendas brutas no montante de R$ 516,9 milhões, número 77,0% maior quando comparado a 2019. O crescimento pode ser explicado pela retomada dos lançamentos, que haviam sido descontinuados a partir do 1T19.

As vendas líquidas atingiram R$ 438 milhões no acumulado de 2020.

4T20

A Gafisa registrou lucro líquido de R$ 28,9 milhões no quarto trimestre do ano passado, ante um lucro de R$ 47 milhões do mesmo período de 2019. Contudo, se descontado o efeito não recorrente de ganho jurídico de arbitragem contra uma construtora, porém, o prejuízo seria de R$ 23 milhões.

Já a receita líquida subiu 5 vezes na comparação anual, totalizando R$ 579,9 milhões.

A margem bruta caiu de 31,2% para 19,6% na comparação anual. A Gafisa informou também margem bruta ajustada de 29%, inferior à de 38% do quarto trimestre de 2019, mas superior aos 24,6% do terceiro trimestre.

As vendas brutas do quarto trimestre registraram R$ 292,9 milhões, o que representa um aumento de 103,6% em relação ao trimestre anterior, e 301,5% quando comparado com o mesmo trimestre de 2019. Este aumento reflete não apenas a retomada dos lançamentos da Gafisa com empreendimentos diferenciados, mas também o contínuo fortalecimento da força de vendas. Um importante indicativo deste quesito é constatar que, durante o auge da pandemia no 2T20, a Companhia obteve vendas ligeiramente superiores ao 1T20, mesmo sem novos lançamentos naquele trimestre.

Por fim, as vendas líquidas atingiram R$ 271,9 milhões no 4T20.

Teleconferência

A Gafisa tem expectativa de crescimento de receita, neste ano, decorrente do aumento projetado de lançamentos e vendas, além do avanço de obras. “Como os nossos lançamentos de R$ 900 milhões, em 2020, foram concentrados a partir do fim do terceiro trimestre, ainda temos muito resultado a reconhecer”, afirma o vice-presidente de finanças e gestão, Ian Andrade.

É esperada também continuidade da “lucratividade sustentável” da companhia, segundo o executivo. “No quarto trimestre, tivemos um lucro ligado diretamente à operação sem nenhum ajuste contábil”, diz Andrade.

A Gafisa tem meta de lançar Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 1,5 bilhão a R$ 1,7 bilhão neste ano. “Estamos mantendo o ‘guidance’. É muito cedo para qualquer questionamento estrutural”, diz Andrade. Na avaliação do executivo, mesmo que a taxa básica de juros Selic chegue a 4%, o desempenho do setor será mantido. “Para o volume realmente esfriar, a Selic teria de ir para quase dois dígitos, mas nenhum economista projeta isso”, afirma o vice-presidente de finanças.

O primeiro lançamento da Gafisa estava previsto para este mês, mas acabou adiado para abril, devido à determinação que os estandes de vendas fiquem fechados nesta fase da pandemia. Segundo Guilherme Benevides, vice-presidente de operações, o projeto será desenvolvido no Campo Belo, na zona Sul de São Paulo, e deverá ter unidades com preço de venda de R$ 750 mil a R$ 1,3 milhão. “O empreendimento vai marcar a nova fase da Gafisa sintetizada em um produto”, diz Benevides.

A incorporadora tem como meta de vendas brutas R$ 100 milhões por mês, segundo o vice-presidente de operações. “No quarto trimestre, as vendas brutas cresceram 103%, em relação ao terceiro trimestre, para R$ 292 milhões. Foi uma evolução muito grande”, diz o executivo.

Além do crescimento orgânico, a Gafisa busca também a expansão por meio de fusões e aquisições. Há conversas, em curso, que podem avançar tanto para a compra de empresas quanto de projetos. Com exceção do programa habitacional Casa Verde e Amarela, a companhia tem interesse em todos os segmentos para incorporação imobiliária.

“Temos sido procurados por vendedores de terrenos, investidores e empresas que querem fazer parcerias”, conta Benevides. Entre essas empresas, cita, estão incorporadoras que tentaram, mas não conseguiram abrir capital no ano passado. Conforme o tipo de operação a ser fechado, será desenhada pela Gafisa uma estrutura de financiamento diferente.

Na área de renda por meio de locação, a companhia atua pela Gafisa Propriedades. A subsidiária comprou da Gafisa mais de 700 unidades, incluindo lojas e salas comerciais, em São Paulo e no Rio de Janeiro. De outros proprietários, adquiriu as operações do Hotel Fasano Itaim, em São Paulo e de dois shopping centers no Rio de Janeiro. Recentemente, anunciou a compra de suítes privativas com serviços de hotelaria no empreendimento Cidade Matarazzo, na capital paulista.

A Gafisa encerrou o ano com caixa de R$ 622,1 milhões. “Temos mais de R$ 1 bilhão de recebíveis”, diz Andrade. Recentemente, a companhia captou R$ 400 milhões em operações relacionadas à produção. Para a holding, um sindicato de bancos foi montado para estruturar operação de debêntures simples, não conversíveis em ações, de longo prazo, com valor de R$ 200 milhões a R$ 400 milhões.

Nova oferta adicional de ações (“follow-on”) só deverá ocorrer após “reprecificação da empresa no mercado”, segundo o vice-presidente de finanças.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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