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Telefônica Brasil celebra acordos com a Caisse de dépôt et placement du Québec um grupo global de investimentos

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O conselho de administração da Telefônica Brasil, celebrou acordos com a Caisse de dépôt et placement du Québec, um grupo global de investimentos, e com a Telefónica Infra, S.L.U., uma sociedade sediada na Espanha, 100% controlada pela Telefónica, tendo portanto o mesmo acionista controlador da Vivo, para a construção, desenvolvimento e exploração de rede de fibra ótica neutra e independente de atacado no mercado brasileiro por meio da FiBrasil Infraestrutura e Fibra Ótica.

O comunicado foi feito pela companhia  (BOV:VIVT4) nesta terça-feira (2). Confira o documento na íntegra.

Através desta Transação, a Vivo, a TEF Infra, e a CDPQ vão acelerar a expansão da rede fiber-to-the-home (FTTH) para novas localidades, enquanto capturam valor pela penetração de terceiros. O plano de negócios da FiBrasil visa atingir cerca de 5,5 milhões de lares em 4 anos, com foco em cidades médias fora do Estado de São Paulo.

A Telefônica Brasil vai contribuir com, aproximadamente, 1,6 milhão de casas passadas em FTTH que atualmente são por ela operados nesta tecnologia, e será ainda cliente âncora da nova empresa, consolidando-se assim como operador líder convergente no país.

Quanto à estrutura acionária da nova companhia, a Telefônica Brasil terá 25% do capital social votante, TEF Infra terá outros 25% do capital social votante e a CDPQ deterá os 50% do capital social votante remanescentes, após a compra e venda e subscrição de ações da FiBrasil. Até o fechamento da Transação, como passo preliminar, serão transferidos à FiBrasil pela Vivo certos ativos, contratos e empregados, todos estritamente relacionados às atividades da FiBrasil.

Os termos da Operação representam um investimento total pela CDPQ de até R$1,8 bilhão (incluindo pagamentos para a Vivo e contribuições para a FiBrasil) em troca de uma participação de 50% na FiBrasil e também pagamentos a serem feitos pela TEF Infra, em condições econômicas equivalentes, por uma parcela de 25% na nova companhia.

Isto resulta em uma valoração implícita dos ativos brownfield contribuídos pela Vivo de 16,5x EBITDA 2020 Pro-Forma. O Capital contribuído pela CDPQ, adicionalmente ao endividamento a ser levantado pela FiBrasil, proporcionam um plano de negócios integralmente financiado para atingir os objetivos de desenvolvimento da nova empresa.

A relação entre a Vivo, TEF Infra e CDPQ no âmbito da Fibrasil será regulada por Acordos de Acionistas, que serão celebrados no momento de implementação da Transação. Esta Operação está sujeita à satisfação de certas condições precedentes, incluindo, entre outras, a contribuição de ativos descrita acima e a obtenção de autorizações prévias das autoridades competentes, inclusive da Agência Nacional de Telecomunicações e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica.

A Vivo manterá seus acionistas e o mercado devidamente informados sobre o andamento da Transação, nos termos da ICVM 358 e da legislação aplicável.

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