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Esse é o Bom dia, Investidor! 14 de Abril de 2021, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!
Bolsas mundiais: os mercados operam em alta, com os investidores ignorando o aumento da inflação dos EUA, para se concentrar nos próximos resultados da temporada de balanços, bem como na recuperação global.
Na Ásia, as principais bolsas fecharam em alta nesta quarta-feira, com China e Hong Kong liderando os principais mercados. As ações da China continental fecharam em alta, com o índice de Xangai subindo +0,6%, para cerca de 3.416,72, enquanto o índice de Shenzhen fechou em alta de 1,55%, para 13.728, liderando as principais bolsas asiáticas. As ações de empresas chinesas de tecnologia listadas em Hong Kong se recuperaram na quarta-feira, depois que 12 empresas, incluindo Baidu, JD.com e Meituan, indicaram conformidade com as leis antitruste .
Na Europa, os mercados operam com leve ganhos, aguardando a temporada de balanços. O grupo francês de bens de luxo LVMH registrou forte recuperação nos lucros do primeiro trimestre, impulsionado pela demanda chinesa e americana por bolsas Louis Vuitton e produtos Dior. A gigante alemã de software SAP aumentou ligeiramente sua previsão de receita para 2021 na terça-feira, depois que os lucros do primeiro trimestre mostraram um progresso robusto nas vendas.
Nos Estados Unidos, os índices futuros americanos mantêm tendência de alta, após as máximas históricas dos índices S&P 500 e Nasdaq 100. Os títulos do Tesouro mantiveram o viés altista após uma venda bem sucedida de títulos de 30 anos. Os últimos dados mostrando que os preços ao consumidor nos EUA subiram mais do que o esperado no mês passado tiveram pouco impacto, dadas as distorções em torno do colapso do ano passado nas pressões de preços. Os investidores ainda parecem confiantes de que a recuperação continua no caminho certo com o apoio dos bancos centrais e através dos gastos do governo. Wells Fargo, JP Morgan e Goldman Sachs iniciam a temporada de balanços em NY, antes da abertura.
==> Acompanhe os mercados mundiais pela ADVFN (aqui)
Os futuros internacionais de petróleo WTI (NYMEX:CL\M21) estão sendo negociados a US$ 61,18, com alta de 1,68. O Brent (NYMEX:BZ) opera em alta de 1,60%, negociado a US$ 64,66.
Bitcoin (COIN:BTCUSD) é negociado a US$ 63.935,44. O ouro (COMEX:GC\M21) é negociado a US$ 1.744,70 por onça-troy.
O Bitcoin atingiu um novo recorde de mais de US$ 62.000 nesta terça-feira, enquanto os investidores aguardam a estreia altamente esperada da bolsa de criptomoedas Coinbase no mercado de ações.
⇒ Bitcoin – Acompanhe o Mundo Cripto na ADVFN
Minério de ferro: Contratos futuros do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian com queda de 0,39%, cotados a 1011,5 iuanes, equivalente hoje a US$ 154,42.
Coronavírus
O mundo registra 137.066.492 de casos de coronavírus e 2.951.768 mortes, confirmadas pela Universidade Johns Hopkins.
Painel Vacinas Covid-19 Brasil: Doses Distribuídas pela União: 47.862.856. Doses aplicadas: 30.801.723.
O Brasil após obter recorde na média móvel de mortes por Covid-19 nesta semana, o país registrou na terça-feira (13), 3.808 mortes e 82.186 novos casos do novo coronavírus, segundo dados coletados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) nas últimas 24 horas. O país já soma 358.425 mortes e 13.599.994 contaminados por Covid-19 desde o início da pandemia, em março do ano passado.
Brasil
O Ministério da Saúde divulgou ontem (13) a lista dos estados com pessoas que estão em atraso para tomar a segunda dose de vacinas contra a covid-19. Hoje, o titular da pasta, Marcelo Queiroga, disse que há 1,5 milhão de brasileiros nessa situação, e alertou que essas pessoas precisam buscar os postos de vacinação. O estado com mais pessoas em atraso é São Paulo (343.925), seguido da Bahia (148.877), Rio de Janeiro (143.015), Rio Grande do Sul (123.514), Minas Gerais (89.122) e Paraná (71.857). Os estados com menos doses em atraso são Amapá (5.741), Tocantins (6.033), Acre (6.191), Alagoas (7.625) e Roraima (8.555). Segundo o ministro, mesmo quem perdeu o prazo previsto no cronograma de vacinação deve procurar uma unidade de saúde para regularizar a situação.
Poderes
A decisão do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, de unificar os dois requerimentos para a CPI da Covid (dos senadores Randolfe Rodrigues e de Eduardo Girão) agrada ao Palácio do Planalto, ao possibilitar que ações de governadores e prefeitos sejam citados e apurados mais explicitamente. Segundo Pacheco, a CPI vai investigar tanto ações quanto omissões do governo federal em meio à pandemia, além de fiscalizar recursos da União repassados a Estados e municípios. Pacheco esclareceu que deverão ser excluídas “matérias de competência constitucional atribuídas aos Estados, ao Distrito Federal e a municípios”.
Lideranças do Congresso Nacional indicaram ao governo que não pretendem apresentar a PEC liberando recursos para obras fora do teto de gastos como tentativa de resolver o impasse no Orçamento. A avaliação é que, se a sugestão é do governo, o próprio governo quem deve encaminhá-la.
Justiça
O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) julga nesta quarta-feira a liminar de Luís Roberto Barroso, que determinou a instalação da CPI da Covid-19 no Senado Federal. A decisão de Barroso, no dia 8 de abril, foi uma resposta a pedido dos senadores Alessandro Viera (Cidadania-SE) e Jorge Kajuru (Cidadania-GO). Os parlamentarem argumentavam que a CPI já tinha assinaturas suficientes para ser criada, com o apoio de 32 senadores, cinco a mais do que o necessário. A sessão desta quarta começa às 14 horas.
O STF (Supremo Tribunal Federal) também deve começar a julgar nesta quarta-feira (14), em plenário, a anulação das condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Economia
Desde 1980, país despencou do 50º para o 85º lugar em ranking global de PIB per capita. E se reformas não forem feitas, década perdida pode virar meio século. À primeira vista, o Brasil tem um poder econômico impressionante. Medido pelo Produto Interno Bruto (PIB) em dólares, de acordo com a paridade do poder de compra, o Brasil ocupa a 8ª posição entre as economias mundiais. Mas o quadro é completamente diferente se dividirmos o poder econômico pela população, ou seja, se forem considerados o PIB per capita e a paridade do poder de compra, sendo contabilizados também os diferentes custos de vida nos países. De acordo com esse método, o Brasil ocupa atualmente a 85ª colocação entre 195 países do mundo. O Fundo Monetário Internacional (FMI) acaba de publicar novos prognósticos, segundo as quais os brasileiros continuarão perdendo renda em relação ao resto do mundo até 2026, quando chegarão à posição 90.
Hoje é o grande dia da semana, com o discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, no Clube de Economia de Washington, às 13h00 do Brasil. Ele deverá comentar os dados de inflação recentes e reafirmar que o banco central americano ainda considera a alta dos preços temporária e inflada pelos problemas nas cadeias de produção e que a economia ainda está fraca para reduzir os incentivos. Pouco depois, às 15h00, sai o Livro Bege do Fed, com os dados de atividade das suas regionais.
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o índice encerrou o dia em alta de 0,41%, a 119.297,13 pontos, na mínima o Ibovespa ficou em 118.041,14, e na máxima 119.529,16 pontos. O volume financeiro ficou em R$ 25,15 bilhões, acima da média diária de abril (23,27 bilhões), mas ainda abaixo da média dos volumes transacionados nos meses anteriores.
O Ibovespa encerrou o pregão pela primeira vez em dois meses acima dos 119 mil pontos, impulsionado pela recuperação de 0,6% no varejo brasileiro em fevereiro, após três meses em queda e por dados da balança comercial chinesa em março. A maior consumidora global de minério de ferro aumentou em 19% a demanda pela commodity no último mês, superando as expectativas do mercado.
Maiores altas do Ibovespa
LAME4: +9,31% a R$ 24,07
BTOW3: +8,97% a R$ 68,98
COGN3: +5,87% a R$ 4,33
PCAR3: +5,70% a R$ 39,11
YDUQ3: +4,38% a R$ 32,67
Maiores baixas do Ibovespa
ENEV3: -7,09% a R$ 16,78
MRVE3: -2,76% a R$ 17,99
CIEL3: -2,09% a R$ 3,75
MRFG3: -2,08% a R$ 17,86
ECOR3: -1,97% a R$ 11,47
O dólar comercial: encerrou a terça-feira estável em -0,08% sendo cotado a R$ 5,718 para venda e a R$ 5,717 para compra, registrando o quarto dia de desvalorização no mês. A moeda americana zerou todo o fôlego de queda na reta final dos negócios e encerrou acima do patamar de R$ 5,70, a reação de alívio no câmbio doméstico à acomodação dos juros dos Treasuries em NY foi perdendo espaço nas últimas horas do pregão para o cenário de cautela no Brasil. A PEC fura-teto, a novela do Orçamento, que tem só até a semana que vem (dia 22) para ser sancionado, e a CPI da Covid assustam o investidor.
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IFIX , o índice fechou em queda de 0,06%, aos 2.843,37 pontos. A mínima do dia para o índice foi de 2.843,37 pontos, enquanto a máxima foi de 2.849 pontos. No acumulado para o mês de março o IFIX recua 0,06%, no ano cai 0,93%. A movimentação financeira foi de R$ 208,48 milhões.
