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Eletrobras: Conselho do PPI delimita funções da companhia durante privatização

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As atribuições da Eletrobras durante o processo de privatização foram definidas pelo Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).

O comunicado foi feito pela empresa (BOV:ELET3) (BOV:ELET5) (BOV:ELET6), nesta terça-feira (27). Confira o documento na íntegra.

A Eletrobras até a privatização, que ainda precisa ser aprovada pelo Congresso, deverá adaptar-se às normas da CVM e preparar a documentação a ser analisada pelo TCU e pelos demais órgãos de controle.

A companhia também deverá contratar serviços técnicos especializados para a emissão e oferta pública de ações e implementar as demais ações necessárias para a desestatização.

Caberá ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) prestar apoio à empresa e executar e acompanhar o processo de capitalização até o encerramento.

A Eletrobras confirmou que recebeu ofício do Ministério das Minas e Energia a respeito da capitalização da companhia.

“A companhia recebeu o ofício informando que sobre a reunião do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI) que deliberará sobre resolução encaminhada pelo Ministério de Minas e Energia, que tem como objetivo definir a atribuição da Eletrobras e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no processo de capitalização da empresa”, diz a nota

Leilões de energia

O órgão também aprovou leilões de contratos de energia nova A-3 e A-4 para 25 de junho, com a publicação do edital prevista para maio. Os contratos durarão 30 anos para energia hidrelétrica e 20 anos para os demais empreendimentos (energia eólica, solar e térmicas).

No caso dos contratos de energia nova A-5, o leilão ocorrerá em 30 de setembro, com edital previsto para agosto. Os projetos hidrelétricos durarão 25 anos. Os contratos para termelétricas a biomassa, carvão e a resíduos sólidos urbanos terão 20 anos. Os projetos de energia eólica e solar durarão 15 anos.

Ferrovia

Na reunião de hoje, o Conselho do PPI também aprovou as datas prováveis do leilão dos dois trechos restantes da Ferrovia de Integração Oeste–Leste (Fiol), entre Caetité (BA) e Barreiras (BA) e entre Barreiras (BA) e a ligação com a Ferrovia Norte–Sul em Figueirópolis (TO). A data de publicação do edital está prevista para o terceiro trimestre de 2023, com o leilão previsto para o quatro trimestre do mesmo ano.

A concessão à iniciativa privada, segundo o PPI, deve render R$ 9,8 bilhões em investimentos. O leilão do primeiro trecho, ocorrido no início do mês, arrecadou R$ 32,73 milhões e tem previsão de investimentos de R$ 3,3 bilhões.

Outros projetos

O PPI também aprovou oito arrendamentos de terminais portuários, nos portos de Mucuripe (CE), Itaguaí (RJ), Imbituba (SC), Salvador (BA), Santos (SP) e Paranaguá (PR), assim como a concessão do canal de acesso aquaviário do Complexo Portuário de Paranaguá e Antonina (PR). O órgão aprovou a modelagem das concessões da Via Dutra, que liga o Rio de Janeiro a São Paulo, e da BR-382, que passa pelo Espírito Santo e por Minas Gerais.

Outros projetos aprovados pelo Conselho do PPI foram a concessão e a venda de 205 armazéns e imóveis da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), três projetos concessão de florestas para manejo sustentável em Santa Catarina e no Paraná, a realização de parcerias público-privadas para a construção do Museu Marítimo do Brasil e a definição das condições para a concessão das florestas nacionais de Canela (RS) e São Francisco de Paula (RS).

O PPI também aprovou o estudo de alternativas para a concessão de pátios da Polícia Rodoviária Federal à iniciativa privada, parcerias no setor de cultura e as condições para a privatização da Ceasaminas.

No caso dessa companhia, foram definidos os valores mínimos do leilão: R$ 161,6 milhões para os ativos imobiliários e R$ 91,6 milhões para as ações da estatal, vencendo quem apresentar o lance mais alto.

A publicação do edital está prevista para outubro, com o leilão ocorrendo em novembro deste ano.

A empresa pretende divulgar os resultados do 1T21 no dia 12 de maio.

Lucro líquido de R$ 6,3 bilhões em 2020, queda de 43% influenciado pela variação cambial decorrente da pandemia

A Eletrobras registrou no consolidado do exercício de 2020 um lucro líquido de R$ 6,387 bilhões, 43% inferior aos R$ 11,133 bilhões obtidos no ano anterior. A companhia salienta que o lucro de 2019, é composto do resultado das operações continuadas de R$ 7,848 bilhões e de R$ 3,285 bilhões referente às operações descontinuadas (distribuição), com destaque para privatização da distribuidora Amazonas Energia. Com isso, pelo critério de operações continuadas, o lucro recuou 19%.

A Eletrobras registrou um lucro líquido de R$ 1,269 bilhão no quarto trimestre de 2020, queda de 44% na comparação com os R$ 2,273 bilhões apurados no mesmo intervalo de 2019, conforme valores reapresentados pela companhia seguindo orientação dos órgãos reguladores.

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