Infracommercer define faixa de R$ 22,00 a R$ 28,00 por ação; IPO pode movimentar R$ 1,98 bilhão

A Infracommerce definiu a faixa indicativa de preço na sua oferta pública inicial de ações (IPO) entre R$ 22,00 e R$ 28,00. Assim, considerando a oferta base de 79.269.269 ações e o meio da faixa, de 25,00, a oferta pode movimentar R$ 1,98 bilhão.

A oferta será primária (50.000.000 ações), quando os recursos vão para o caixa da empresa, e secundária (29.269.269 ações), quando acionistas atuais vendem parte de suas fatias. Além da oferta base podem ser exercidos lotes adicional (3.370.831 ações) e suplementar (11.890.390 ações).

A precificação deve ocorrer no dia 27 de abril. A ação será negociada no Novo Mercado da B3 sob o ticker (BOV:IFCM3).

A oferta é coordenada pelo Itaú, coordenador líder da oferta, que conta ainda com BTG, Goldman Sachs e Morgan Stanley. Confira o prospecto da oferta protocolado na CVM!

Os recursos levantados na oferta primária vão para aquisições estratégicas (75%); capex, pesquisa e desenvolvimento e despesas comerciais (20,77%); e pagamento de dívida (4,23%). Nesse último item, a Infracommerce diz que o dinheiro será usado para pagar uma cédula de crédito bancário tomada junto ao Itaú no montante de R$ 50 milhões.

Os principais acionistas são os fundos IGVentures, que tem 11,56% e pode cair para até 2,69% se forem exercidos os lotes adicional e suplementar; e.Bricks Coinvestment, que tem 6,83% e pode cair para 1,59%; Engadin Investments, que tem 15,99% e pode cair para 12,40%; Flybridge Capital Partners, que tem 15,04% e pode cair para 9,65%; Transcosmos, que tem 12,90% e pode cair para 10%; e Arrow Treasure, que tem 7,37% e pode cair para 5,71%.

Sobre a Infracommerce

A Infracommerce diz ser referência em digitalização para B2C e B2B na América Latina. “Nosso ‘white-label digital ecosystem’ visa aumentar a presença online e melhorar o posicionamento da marca dos nossos cerca de 190 clientes. Somos responsáveis pela operação de e-commerce de empresas como Ambev, Nike, Motorola, Ray Ban, Unilever, entre outros”.

A companhia afirma que o volume de vendas (GMV) originado para os clientes foi de R$ 4,6 bilhões em 2020, com crescimento anual de 56,0%. A Infracommerce teve receita de R$ 236 milhões, com alta anual de 71,0%. Ainda assim, terminou o ano passado com prejuízo de R$ 2,312 milhões, 70,1% menor que o rombo de R$ 7,888 milhões em 2019.

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