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Minério de ferro sobe 2,21% na bolsa de Dalian, a US$ 166,69

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Os preços dos contratos futuros do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China, fecharam em alta. O preço do contrato mais negociado, com entrega para setembro de 2021, subiu 2,21%, para 1.085,5 iuanes (US$ 166,69) por tonelada, enquanto o do contrato para maio de 2021, que teve o segundo maior giro, avançou 1,89%, para 1.209,5 iuanes (US$ 185,73) por tonelada.

O minério negociado na bolsa de Dalian contém 62% de teor de ferro e é considerado fino – ou seja, pelo menos 90% do carregamento é composto por com dez milímetros ou menos.

A taxa de câmbio usada para a conversão dos preços dos contratos de minério de ferro é a divulgada pelo Banco Central (BC) brasileiro para ontem, de 6,512 iuanes por dólar.

Às 08h20, o minério na bolsa de Qingdao sobe 4,30%, a US$ 189,61.

Para o analista de mineração e siderurgia do Itaú BBA, Daniel Sasson, os preços devem se manter em patamares altos, pelo menos no curto prazo. Segundo ele, a produção de aço na China segue acelerada, com alta de 15,6% no primeiro trimestre, chegando a 271 milhões de toneladas. “No segundo semestre deverá ter algum ajuste nos preços.” A expectativa é que a cotação média da commodity no ano deverá ficar em US$ 145 a tonelada.

Sasson ressaltou que os preços do minério com 65% de teor ferro também vêm se valorizando nesse período. Segundo ele, a diferença entre o produto de melhor qualidade e o mais comercializado, o com 62% de teor, é de US$ 35. “As siderúrgicas chinesas buscam aumentar a produtividade e por isso a demanda por esse tipo de minério tem crescido. Quem ganha com isso é a Vale e a CSN.”

Yuri Pereira, analista de mineração e siderurgia da XP Investimentos, também acredita que há fundamentos para os preços se manterem em níveis altos no primeiro semestre. Segundo ele, a demanda permanece crescente, com perspectiva de aumento de 3% na China neste ano, segundo a World Steel, associação que reúne as siderúrgicas no mundo.

“O ritmo de atividade na China esta muito forte e o mundo ensaia uma recuperação. A estimativa da World Steel é de crescimento de 5,8% na demanda mundial neste ano. Há fundamentos para esse preço do minério de ferro”, afirmou Pereira.

No entanto, segundo ele, deverá ocorrer um arrefecimento na cotação da commodity até dezembro. “Essa alta de 15,6% na produção de aço não deve se manter até o fim do ano. Acreditamos que a evolução na siderurgia deverá ser ao redor de 10%. Por isso, o preço do minério deverá sofrer um ajuste ao longo de 2021”, ressaltou Pereira.

Segundo relatório do banco Santander, a tendência é que a cotação do metal fique acima dos custos marginais com uma volatilidade no curto prazo. “No curto prazo, continuamos a ver que os preços devem permanecer em alta uma vez que a demanda permanece sólida em meio a estoques baixos e incertezas de oferta ativa”, disse Rafael Barcellos, analista chefe mineração e metais do Santander.

A estimativa de preço médio, de acordo com Barcellos, para o minério com 62% de teor de ferro é de US$ 125 a tonelada. O primeiro semestre, no entanto, deve permanecer mais forte, com a cotação média de US$ 150 a tonelada. “Temos uma visão positiva sobre os preços em 2021, pois os fundamentos devem continuar apoiando a cotação.”

Produção de minério de ferro pela Vale fica dentro do esperado pelo Citi, mas a de pelotas e cobre não atinge expectativas

Relatório do Citi diz que a produção de minério de ferro pela Vale no 1TRI deste ano, de 68 milhões de toneladas, ficou dentro do esperado pelo banco, que previu 69 milhões de toneladas para o período.

Já a produção de pelotas, que teve queda de 9% na comparação anual, e a de cobre (baixa de 19% ante mesmo intervalo de 2020) vieram abaixo do esperado pelo Citi.

O banco destaca que a produção de minério foi influenciada positivamente por reinicializações em melhores condições climáticas e que a queda da produção de pelotas ocorreu devido à alimentação mais baixa e à paralisação de Tubarão 4.

Vendas de minério de ferro da Rio Tinto sobem 7%, apesar de produção menor

A Rio Tinto divulgou nesta segunda-feira que os embarques de minério de ferro produzido nas minas australianas do grupo aumentaram 7% no primeiro trimestre de 2021, na comparação com o mesmo período do ano anterior, apesar da produção menor.

A segunda maior mineradora do mundo em termos de valor de mercado vendeu 77,8 milhões de toneladas de minério de ferro da região australiana de Pilbara nos três primeiros meses deste ano, apesar de uma queda de 2% da produção, para 76,4 milhões de toneladas.

Segundo a companhia, as operações foram afetadas pelo clima mais chuvoso.

A RBC Capital Markets afirmou que a produção do minério de ferro ficou 6% abaixo das previsões da corretora, devido às diferentes condições meteorológicas desfavoráveis ao longo de fevereiro e aos problemas de segurança das instalações.

“Não está tudo na mesma direção para a Rio Tinto crescer de uma vez, e a empresa continua lidando com vários problemas em suas operações e projetos, mas as principais commodities, minério de ferro e alumínio, beneficiam-se ambas do objetivo de descarbonização da China”, diz o analista Tyler Broda.

A RBC Capital mantém a recomendação de compra e o preço-alvo de 65 libras para as ações da companhia.
As ações da mineradora na bolsa de Londres operam nesta manhã em queda de 0,48%, a 60,60 libras, mas chegaram a subir mais de 1% no início do pregão, logo após a divulgação dos números de produção e vendas.

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