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MRV: lançamentos crescem 58% no 1TRI a R$ 1,71 bilhão e vendas líquidas caem 3,2% para R$ 1,62 bilhão

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A construtora MRV registrou volume de R$ 1,71 bilhão em lançamentos no primeiro trimestre deste ano, alta de 58% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com a prévia operacional divulgada há pouco.

O comunicado foi feito pela empresa (BOV:MRVE3), nesta quinta-feira (15).

Segundo a companhia, o indicador representa o melhor desempenho para os primeiros meses do ano de sua história.

Por outro lado, o grupo apresentou redução de 3,2% nas vendas líquidas na comparação anual, atingindo R$ 1,61 bilhão. Ainda assim, a empresa aponta que este foi o segundo melhor resultado para o período na série histórica.

“O ano começa forte, com bons números de lançamentos, apesar de ser uma época atípica. Tudo indica que estamos caminhando para um recorde”, afirma Eduardo Fischer, CEO da MRV.

“Vemos os novos segmentos da MRV ganhando cada vez mais representatividade, além do crescimento das diferentes linhas de negócio (Luggo, Urba e AHS) começando a ganhar peso”.

Entre os destaques, a MRV aponta que teve avanço expressivo na operação da AHS, subsidiária da construtora nos Estados Unidos, que alcançou R$ 1,65 bilhão em valor geral de vendas (VGV) de propriedades para investimento (PPI) em locação, aumento de 33,2% frente ao primeiro trimestre de 2020.

“Estamos nos Estados Unidos com um produto altamente competitivo, ao mesmo tempo em que há um problema de moradia nas grandes cidades, com uma demanda muito grande. Estamos ganhando força na operação da Flórida, e já partindo para a expansão no Texas e na Geórgia. São três estados com uma demanda enorme por residências”, diz o executivo.

A venda sobre oferta (VSO) foi de 17,2% no período, com crescimento de 0,7 ponto porcentual em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. A MRV repassou 10.552 unidades no trimestre, com avanço anual de 56,3%. Também apresentou crescimento de 15% no land bank (banco de terrenos), atingindo R$ 66,3 bilhões. Os distratos da MRV Incorporação somaram R$ 164 milhões no trimestre, avanço de 35,5% na comparação anual.

A companhia registrou queima de caixa de R$ 359,8 milhões, ante uma queima de R$ 328,3 milhões no mesmo período de 2020. Segundo a MRV, por causa do cenário de inflação de materiais na construção civil, a companhia optou por antecipar a compra e estocar parte da matéria prima necessária para a construção de suas obras, de modo a garantir o preço e evitar interrupções no fornecimento.

Isso acarretou um consumo adicional de caixa que impactou na geração do trimestre, além do pior desempenho dos repasses nos primeiros meses do ano, em especial no mês de janeiro. A construtora diz que os repasses já se normalizaram no mês de março.

“Com o mercado imobiliário aquecido, começaram a haver rupturas na construção, e isso começou a gerar falta de produto e aumento de preços para patamares muito altos. Por isso, aumentamos o nosso nível de estoque, que queima caixa inicialmente, mas para tentar nos proteger de novos aumentos. Os preços estabilizaram agora, mas ainda em patamares mais altos que no passado”, apontou Fischer.

Apesar do cenário de alta nas taxas de juros em 2021, o CEO da MRV vê com otimismo o desenvolvimento do mercado imobiliário. “Mesmo com o aumento dos juros, o cenário ainda está muito melhor do que o Brasil viveu ao longo de quarenta anos. A situação macro sempre preocupa, mas independente disso, o mercado está muito forte, e eu não vejo alterações. Se o Brasil for fazendo as lições de casa dele e a gente conseguir ter uma taxa básica de juros equilibrada, o mercado imobiliário explode.”

Informação do Broadcast.

VISÃO DO MERCADO

BTG Pactual

O BTG Pactual destacou que os lançamentos da companhia somaram R$ 1,71 bilhão entre janeiro e março, resultado 17% acima das estimas do banco. O resultado foi impulsionado pelo segmento de baixo custo, segundo o banco.

Outro destaque foi o lançamento do empreendimento Sensia, de renda média, que teve um “robusto desempenho de vendas”, segundo os analistas Gustavo Cambauva e Elvis Credendio.

BTG Pactual tem recomendação de compra com preço-alvo de R$ 23,00…

Credit Suisse

O Credit Suisse também ressaltou o segmento de baixa renda, apontando “resiliência da demanda”, embora o consumo de caixa tenha sido maior em razão da aceleração de operações da AHS e da antecipação de compras para mitigar riscos da inflação.

Guide Investimentos

Segundo o analista de empresas, Luis Sales, os resultados da MRV começaram o ano com forte volume de lançamentos, mas com as vendas sendo ligeiramente impactadas pela paralisação da pandemia. Em todo caso, seguimos com visão otimista para a estratégia da MRV de diversificação dos empreendimentos, reduzindo a exposição ao Minha Casa Minha Vida e também ao funding do FGTS. No acumulado dos últimos 12 meses, os lançamentos com essa exposição atingiram o patamar de 58,2%, reduzindo da exposição de 100% a essas modalidades de cerca de 2 anos atrás.

XP Investimentos

A MRV&Co apresentou fortes resultados operacionais referente ao primeiro trimestre de 2021, com lançamentos robustos (R$1,7 bilhão) e vendas líquidas (R$1,6 bilhão). Apesar dos desafios de curto prazo em razão da pandemia, a resiliência do segmento de baixa renda continuou apoiando o forte desempenho da companhia. No entanto, a MRV também reportou uma grande queima de caixa de R$360 milhões no primeiro trimestre, principalmente devido à antecipação na compra de material de construção (visando evitar maiores pressões de custo), gargalos nos repasses de clientes aos bancos e aquisição de terreno nos Estados Unidos através da AHS para desenvolvimento de projetos futuros. Em suma, esperamos uma reação do mercado levemente positiva.

XP mantém recomendação neutra com preço-alvo de R$ 23,00.

A construtora MRV pretende divulgar os resultados do 1T21 no dia 12 de maio.

Lucro líquido de R$ 550 milhões, queda de 20,3%

A MRV & Co, grupo que abrange os negócios imobiliários de venda, locação e loteamentos, registrou lucro líquido de R$ 550 milhões em 2020, queda de 20,3% em relação ao anterior.

O lucro foi impactado pelo efeito do resultado financeiro, que gerou uma receita líquida de R$ 47 milhões, montante 65,7% menor do que em 2019.

O Ebitda consolidado no ano totalizou R$ 1,007 bilhão, leve baixa de 0,2%. A receita líquida totalizou R$ 6,646 bilhões, crescimento de 9,8%.

A MRV&Co, que abrange a incorporadora MRV, a americana AHS, a empresa de locação Luggo e a loteadora Urba, obteve o recorde de vendas brutas de R$ 8,7 bilhões. “Nossa participação de mercado cresceu em 2020. A MRV é mais protegida do que concorrentes por atuar em todo o mercado nacional”, diz o copresidente da MRV, Rafael Menin.

4T20

A MRV  teve lucro líquido consolidado de R$ 196 milhões no quarto trimestre de 2020, alta de 29,8% em relação ao mesmo período de 2019.

O Ebitda consolidado no trimestre foi de R$ 327 milhões, crescimento de 41,9%. A margem Ebitda no trimestre bateu em 19,2%, ganho de 3 pontos porcentuais.

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