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Petróleo fecha em alta com sinais de aumento da demanda e queda nos estoques

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Os preços do petróleo subiram mais de 4% nesta quarta-feira, após um relatório da Agência Internacional de Energia, seguido por dados de estoque dos EUA, que aumentaram o otimismo sobre o retorno da demanda por petróleo.

Os futuros do petróleo Brent subiram US$ 2,91, ou 4,57%, para fechar a US$ 66,58 por barril. Os futuros do petróleo bruto US West Texas Intermediate (WTI) liquidaram US$ 2,97, ou 4,94%, acima de US$ 63,15 por barril.

Os estoques de petróleo dos EUA caíram 5,9 milhões de barris na semana passada, disse o Energy Information Administration, superando as previsões dos analistas de uma queda de 2,9 milhões de barris. Os estoques de petróleo da Costa Leste atingiram uma baixa recorde.

A gasolina fornecida na última semana, indicando o consumo americano do combustível, subiu para 8,9 milhões de barris por dia, o maior desde agosto, mostrou o relatório da EIA.

Os estoques de gasolina subiram 309.000 barris, menos do que as expectativas de um aumento de 786.000 barris. Os estoques de destilados caíram 2,1 milhões de barris na semana, contra as expectativas de um aumento de 971.000 barris.

No início da sessão, os preços do petróleo subiram em um relatório da Agência Internacional de Energia, que previu que a oferta e a demanda global de petróleo seriam reequilibradas no segundo semestre do ano. Ele acrescentou que os produtores podem precisar bombear mais 2 milhões de bpd para atender à demanda esperada.

“Esse relatório da IEA é um dos melhores que vimos publicar há algum tempo em termos de otimismo sobre a recuperação contínua da demanda”, disse John Kilduff, sócio da Again Capital em Nova York.

Da mesma forma, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo na terça-feira aumentou sua previsão de demanda global em 70.000 bpd em relação à previsão do mês passado e agora espera que a demanda global aumente em 5,95 milhões de bpd em 2021.

Sinais de uma forte recuperação econômica na China e nos Estados Unidos sustentaram os recentes ganhos de preço, mas o lançamento de vacinas paralisado em todo o mundo e os casos de COVID-19 crescentes na Índia e no Brasil desaceleraram o avanço do mercado.

(Com informações da CNBC)

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