As ações da Visa (NYSE:V) subiram cerca de 1,6% nas negociações após o fechamento de terça-feira (27), depois que a empresa superou as expectativas com seus últimos resultados trimestrais (2T21) e observou um retorno ao crescimento das transações de crédito.
A empresa registrou lucro líquido no segundo trimestre fiscal de US$ 3,0 bilhões, ou US$ 1,38 por ação, em comparação com US$ 3,1 bilhões, ou US$ 1,38 por ação, um ano antes. Em uma base ajustada, Visa também ganhou US$ 1,38 por ação, abaixo dos US$ 1,39 por ação do ano anterior. O consenso da FactSet era de US$ 1,27 por ação tanto no GAAP quanto nos ganhos ajustados.
A receita da Visa no trimestre caiu para US$ 5,73 bilhões, de US$ 5,85 bilhões no ano anterior, enquanto os analistas acompanhados pela FactSet estavam calculando US$ 5,56 bilhões.
A empresa viu o volume de pagamentos crescer 11% no trimestre de março, com as transações processadas crescendo 8%. O volume de transações cross border, ou entre partes de diferentes países, caiu 11% no trimestre, ou 21% excluindo as transações dentro da Europa.
A pandemia afetou o crescimento dos gastos, especialmente com as viagens internacionais em grande parte estagnadas, mas o presidente-executivo Al Kelly disse no processo da Visa que “a recuperação está em andamento em vários mercados importantes”.
A Visa registrou um crescimento positivo nas transações de crédito durante o trimestre de março, bem como um crescimento positivo nas transações com cartão.
As transações de débito se mostraram mais resistentes do que as de crédito durante a pandemia, pois as pessoas se concentraram mais em gastar seu próprio dinheiro. O crescimento tanto para transações de débito quanto para transações de comércio eletrônico, outra área quente, “permaneceu em níveis muito saudáveis” no último trimestre, disse Kelly em seu comunicado.
A Visa se recusou a oferecer uma previsão para o ano fiscal completo, citando incertezas nas previsões causadas pela pandemia.
A Visa também é negociada na B3 através da BDR (BOV:VISA34).
As ações da Visa subiram um pouco mais de 5% desde o início do ano, enquanto o índice S&P 500 subiu 12%. Na última ata do pregão de terça-feira, as ações chegaram a US$ 230,31, uma alta de 34% nos últimos 12 meses.
Fontes: CNBC, FX empire, FX Street, Wall Street, Reuters