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Camil (CAML3): lucro de R$ 85,1 milhões no quarto trimestre fiscal, queda de 34,3%

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A Camil registrou lucro líquido de R$ 85,1 milhões no quarto trimestre fiscal de 2020 (o período abrange os meses entre dezembro de 2020 e fevereiro de 2021), representando baixa de 34,3% na comparação anual.

A companhia apontou que o resultado foi decorrente de menor volume total no período: foram 444,7 mil toneladas de alimentos comercializados, enquanto no quarto trimestre de 2019 haviam sido 537,9 mil toneladas, uma queda de 17,3%.

A Camil Alimentos, uma das maiores do setor no Brasil, registrou lucro líquido de R$ 462,7 milhões no ano fiscal de 2020 (março de 2020 a fevereiro de 2021).

A receita líquida no trimestre foi de R$ 1,83 bilhão, 22,7% maior na comparação anual, sendo a maior alta da parte alimentícia brasileira, valor 25,4% acima, a R$ 1,36 bilhão.

Nos 12 meses, a companhia faturou R$ 7,5 bilhões, crescimento de 38,4% em relação ao ano anterior.

O Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – foi de R$ 146 milhões no quarto trimestre, 6,5% maior. A margem Ebitda caiu 3,9 pontos percentuais, para 8%.

No ano, o Ebitda somou R$ 787 milhões (+78,2%) e a margem foi de 10,5%, alta de 2,4 pontos percentuais. A alavancagem (endividamento líquido/Ebitda) encerrou o trimestre em 1,4 vez.

Os volumes tiveram forte volatilidade no ano fiscal de 2020, “com um cenário de patamares elevados de custo de aquisição de insumos e matéria-prima em nossas categorias”.

O resultado foi influenciado pela redução de vendas da marca líder Coqueiro e redução de vendas da marca de ocupação Pescador no trimestre. Esse resultado ocorreu, principalmente, pela dificuldade de originação de sardinha no exercício, fruto da dificuldade de importação da matéria-prima nos mercados exportadores pelos efeitos da pandemia da Covid-19”, disse a Camil.

O volume de vendas de feijão cresceu 13,5% no trimestre e 2,1% no ano, e o de açúcar foi 10,8% menor que no quarto trimestre do exercício anterior e 7,8% maior no ano. No mercado internacional, o volume de vendas da companhia caiu 33,9% no período de dezembro a fevereiro, mas cresceu 6,8% nos 12 meses.

O endividamento total atingiu R$ 2,2 bilhões (+37% na comparação com o quarto trimestre do ano anterior), “em função da nona emissão de debêntures, no valor de R$ 350 milhões no 3T20, e novos financiamentos para alongamento do endividamento originalmente captado no curto prazo no início do exercício de 2020, para atendimento dos compromissos do ano no início da pandemia”.

Os resultados da Camil (BOV:CAML3) referentes às suas operações do quarto trimestre de 2020 foram divulgados no dia 06/05/2021. Confira o Press release na íntegra!

VISÃO DO MERCADO

Bank of America

O banco justifica a decisão dizendo que 2020 foi um ano muito sólido para a empresa, mas os desafios para 2021 estão muito maiores. “Esperamos maior disponibilidade de arroz em 2021, competição mais acirrada no açúcar e monitoramos retrocesso no processo de substituição das commodities”, diz o banco no texto assinado pelos analistas Isabella Simonato e Guilherme Palhares.

O banco lembra que o Ebitda da Camil subiu seis vezes em 2020, para R$ 770 milhões, mas com grande concentração no primeiro trimestre, quando a demanda por alimentos básicos cresceu com a chegada da covid-19. “O Ebitda do quarto trimestre ficou 9% abaixo da nossa projeção, também devido à maior competição em açúcar e menores volumes de vendas de arroz, que caíram 5,3% na comparação anual”.

A oferta de peixes também reduziu o potencial de vendas da Camil no quarto trimestre, melhor período de comercialização do produto para a empresa. “Os volumes de peixes também ficaram abaixo de nossas estimativas em 10% no quarto trimestre, que é o trimestre mais forte em termos de sazonalidade, dada a disponibilidade limitada de sardinhas importadas do Marrocos devido ao bloqueio local”.

Bank of America mantém recomendação neutra e reduz preço-alvo de R$ 14,00 para R$ 13,00…

 

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