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EDP Brasil (ENBR3): lucro líquido cresceu 82,9% no 1T21, para R$ 495,7 milhões

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O lucro líquido da Energias do Brasil (EDP Brasil), do grupo europeu EDP Energias de Portugal, cresceu 82,9% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior, para R$ 495,7 milhões, com maiores volumes de consumo de energia que ajudaram os negócios de distribuição e melhor desempenho também em transmissão e geração hídrica.

O lucro líquido ajustado, por sua vez, foi de R$ 337 milhões no período, alta de 58,6% na base anual.

A receita operacional líquida da empresa subiu 7% no período e totalizou R$ 3,505 bilhões.

O ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – alcançou R$ 1,048 bilhão no trimestre, alta de 50,1%, em base anual. O ebitda ajustado, que exclui os efeitos não recorrentes, subiu 34,3% no período, para R$ 807,4 milhões.

Custos com pessoal, material, serviços e outros (PMSO) recuaram 2% em base anual, para 327 milhões de reais.

A área de distribuição da companhia, que opera concessões em São Paulo e no Espírito Santo, registrou lucro de 226,9 milhões de reais, salto de 70% ano a ano.

A companhia disse que o resultado foi influenciado por reajuste tarifário e pelo aumento de 4,4% no volume de energia distribuída, “resultante das elevadas temperaturas registradas no período” e da expansão no número de clientes.

Em transmissão, os ganhos somaram 103,18 milhões de reais, avanço de 107,8% ano a ano.

Na geração hídrica também houve avanço nos resultados, de 64,2%, para 62,7 milhões de reais.

A companhia registrou investimentos (Capex) de 523,6 milhões de reais no trimestre, salto de 164,7% frente ao primeiro trimestre de 2020.

Ao final do trimestre, a dívida líquida da Energias do Brasil era de R$ 6,855 bilhões, alta de 11,7% na comparação anual. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida por ebitda, encerrou o período em 1,8 vez.

Os resultados da Energizas do Brasil – EDP (BOV:ENBR3) referente suas operações do primeiro trimestre de 2021 foram divulgados no dia 12/05/2021. Confira o Press Release completo!

Teleconferência

O presidente, João Marques da Cruz disse em teleconferência, que a iniciativa da EDP Brasil de sondar o mercado para potencial venda de três de suas seis usinas hidrelétricas decorre da necessidade de ajustar o risco do portfólio da companhia.

“Não é que as usinas não sejam boas, é somente uma questão de ajustar o risco num cenário estrutural de menos chuva, mais seca”, explicou, durante teleconferência de resultados.

Segundo a companhia, a potencial venda das hídricas poderia servir como reciclagem de capital para acelerar o crescimento do portfólio solar.

Privatização da Celesc

A EDP Brasil acredita na abertura de um processo de privatização da catarinense Celesc e, por isso, não pretende se desfazer de sua participação na companhia.

“Vamos manter [nossa posição], não estamos e não vamos alienar. Não acreditamos que o Estado de Santa Catarina seja uma ilha no Brasil, que o setor elétrico vá todo no caminho da privatização e que só Santa Catarina deterá para sempre a sua empresa de eletricidade. A privatização há de acontecer, só não sabemos quando”, afirmou o presidente da EDP Brasil.

Geração distribuída de energia

João Marques da Cruz defendeu uma revisão justa das regras que ditam a modalidade de geração distribuída de energia, de forma a equilibrar o crescimento exponencial da tecnologia com o mercado das distribuidoras e garantir uma repartição adequada dos encargos do sistema.

“A geração solar distribuída é o futuro, não tenhamos dúvidas disso. Como todas as tecnologias, no início, é normal que tenham um apoio, um subsídio. A partir do momento que ficam mais maduras, esse subsídio deixa de ser essencial. É óbvio que temos que encontrar equilíbrio justo entre o solar distribuído e a distribuição”, disse.

Na visão de Carlos Andrade, vice-presidente de Estratégia e Desenvolvimento de Negócios, a tendência de expansão da geração distribuída é “irreversível” e não será impedida com a revisão das regras. “O crescimento vai continuar sendo exponencial, por conta das tendências claras de descentralização e descarbonização no setor elétrico”.

A EDP Brasil está “moderadamente otimista” em relação à evolução do mercado das distribuidoras em 2021. Segundo os executivos da companhia, os volumes de energia distribuída continuam em trajetória de retomada, principalmente no segmento industrial.

“Em São Paulo temos uma componente industrial bastante forte, e no Espírito Santo uma indústria muito voltada à exportação, que tem tido aumento de sua atividade. Portanto, a expectativa para o fim do ano é termos um aumento do mercado da ordem de 4%”, disse João Manoel Brito Martins, vice-presidente de redes da companhia, durante teleconferência de resultados.

Martins ponderou que ainda há algumas incertezas no radar, especialmente quanto à evolução da economias brasileira e internacional, mas avaliou que, no momento, o viés é positivo.

VISÃO DO MERCADO

XP Investimentos 

Temos uma visão positiva dos resultados da EDP no 1T21 dado que os números de EBITDA e Lucro vieram acima das nossas expectativas. Ressaltamos como positivo o controle de custos gerenciáveis (aqueles sobre os quais a companhia tem espaço de gestão para reduzir) apresentado no trimestre.

XP mantém recomendação de compra com preço-alvo de R$21,00…

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